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01
Mar23

4021: Descobertas duas "novas" espécies de vespas-cuco na Península Ibérica

Tempo no Algarve

Investigadores do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO-InBio) da Universidade do Porto descobriram duas "novas" espécies de vespas-cuco na Península Ibérica e outras nove foram registadas "pela primeira vez" em Portugal, foi esta quarta-feira anunciado.

 

Em comunicado, o centro da Universidade do Porto esclarece que na investigação, publicada na revista Biodiversity Data Journal, são descritas duas "novas" espécies de vespas-cuco: a 'Chrysis crossi sp. nov' registada no Algarve e a 'Hedychridium calcarium sp. nov.' em Espanha.

 

No mundo, existem cerca de 2.800 espécies de vespas-cuco, sendo que, destas, 480 foram registadas na Europa. Já em Portugal, são conhecidas 130 espécies e quatro subespécies, "números que estarão provavelmente ainda longe do total existente".

 

As vespas-cuco pertencem à família 'Chrysididae' e são "aparentadas" das abelhas, abelhões, vespas-do-papel e das formigas.

 

Estes insetos têm um comportamento reprodutor semelhante aos cucos, uma vez que as fêmeas colocam os ovos nos ninhos de outras espécies, nomeadamente, de abelhas-solitárias ou vespas.

 

"Apesar do seu reduzido tamanho, as vespas-cuco estão certamente entre os insetos mais bonitos do planeta. De cores vivas e tons metálicos, podem ser verdes, azuis, vermelhas ou rosa, ou, em algumas espécies de todas estas cores ao mesmo tempo", esclarece o centro.

 

Na Europa, estes insetos são mais comuns nos países do sul e a sua diversidade é maior na região do Mediterrâneo.

 

"Muitas espécies de vespas-cuco são raras e algumas estão em risco de extinção na Europa", destaca o CIBIO-InBIO.

 

Além das "novas" espécies descritas, esta investigação representa o "primeiro esforço na geração de códigos de barras de ADN", contribuindo para um "importante passo na documentação da diversidade genética da fauna", salienta, citada no comunicado, a investigadora e coautora Sónia Ferreira.

 

"O sucesso dos objetivos de projetos internacionais como o Biodiversity Genomics Europe (BGE) que visa a implementação de monitorização dos ecossistemas de forma padronizada à escala internacional, reside na possibilidade de aliar métodos tradicionais de monitorização da biodiversidade com as mais recentes técnicas moleculares", acrescenta a investigadora.

 

Também citado no comunicado, o investigador Paolo Rosa, do laboratório de Zoologia da Universidade de Mons, destaca o papel que estes insetos desempenham.

 

"O estudo das vespas-cuco é importante para entender o estado de saúde do meio ambiente, por estarem no topo da cadeia alimentar, são sensíveis a todas as alterações que ocorrem no ambiente e na diversidade de espécies solitárias de abelhas e vespas que parasitam. Populações abundantes de vespa-cuco indicam um meio ambiente bem preservado", acrescenta.

 

Fonte: CM

26
Jan23

3996: Plano de combate a espécies exóticas invasoras está pronto, diz Governo

Tempo no Algarve

Um plano de ação para combate a espécies exóticas invasoras vai ser debatido e aprovado em breve pelo Governo, disse à Lusa fonte do Ministério do Ambiente e Ação Climática (MAAC).

 

Na sequência da informação da Comissão Europeia, que decidiu levar Portugal a tribunal por falta de medidas para combater espécies invasoras, a Lusa questionou o Governo sobre a matéria, que respondeu que a proposta do plano de ação está pronta.

 

"A proposta de Plano de Ação para as Vias Prioritárias de introdução não intencional de Espécies Exóticas Invasoras", elaborada pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), "encontra-se finalizada", disse a fonte.

 

E acrescentou: "Será submetida, em breve, a aprovação pelo Conselho de Ministros, sob a forma de Resolução do Conselho de Ministros, seguindo-se a sua aprovação e publicação".

 

A Comissão Europeia decidiu hoje avançar com uma ação contra Portugal junto do Tribunal de Justiça da UE devido à deficiente aplicação de medidas de prevenção e gestão da introdução e propagação de espécies exóticas invasoras.

 

Em causa está o incumprimento das medidas de defesa da biodiversidade face às espécies invasoras (Regulamento Espécies Exóticas Invasoras ou Regulamento EEI) incluídas numa lista da União Europeia (UE).

 

Portugal e cinco outros Estados-membros "não estabeleceram, não aplicaram nem comunicaram à Comissão um plano de ação (ou um conjunto de planos de ação) para abordar as vias mais importantes de introdução e propagação de espécies exóticas invasoras que suscitam preocupação na UE", segundo um comunicado.

 

Fonte: RTP

05
Jan23

3982: Projeto prevê reflorestar 100 hectares na Serra do Caldeirão no Algarve

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A Associação Natureza Portugal (ANP|WWF) anunciou hoje o lançamento do projeto Plantar Montado que pretende restaurar, recuperar e reflorestar 100 hectares de áreas degradadas na Serra do Caldeirão, no concelho de Tavira, no Algarve.

 

O projeto visa reabilitar e instalar montados de sobro e azinho na freguesia de Cachopo, “de forma a garantir a proteção e reabilitação dos solos, conservação das linhas de água e a recuperação dos ecossistemas e habitats naturais”, informou a associação ambientalista em comunicado.

 

De acordo com a ANP|WWF, até março “será promovida a instalação de povoamentos arbóreos em mosaico com áreas arbustivas, pastagens naturais e galerias ripícolas”.

 

 

A intervenção do projeto Plantar Montado corresponde a uma das áreas de intervenção prioritária – sítio da rede Natura 2000 do Caldeirão – prevendo também o reforço de árvores, arbustos e ervas, com a utilização de matéria orgânica de podas e detritos vegetais para adubação natural.

 

As soluções a aplicar são baseadas na natureza, derivando de um conjunto de técnicas fundamentais para aquela zona “fortemente afetada pela desertificação, pelos fogos rurais e pela erosão torrencial”, refere a associação.

 

A ANP|WWF recorda que o restauro da paisagem da Serra do Caldeirão começou em 2007 com um projeto ecológico na Ribeira do Vascão, na bacia do rio Guadiana, tendo depois escalado para o projeto Plantar Água (2019-2022), que permitiu restaurar 100 hectares de área afetada pelos incêndios, e para o projeto Plantar Água – Semear Futuro (2022-2024), que irá manter e ampliar esse restauro em mais 20 hectares.

 

“Depois do sucesso do projeto Plantar Água […] é fundamental continuarmos a trabalhar em estreita parceria com as associações, autoridades e comunidades locais para recuperar o potencial produtivo tradicional da Serra do Caldeirão, como forma de combater a desertificação e reabilitar este território tão fragilizado”, refere Ruben Rocha, da ANP|WWF, citado no comunicado.

 

O projeto Plantar Montado, desenvolvido pela ANP/WWF em parceria com a Câmara de Tavira e Associação de Produtores Florestais da Serra do Caldeirão, é financiado por fundos comunitários através do Programa Operacional COMPETE 2020.

 

Fonte: Green Savers

08
Out22

3922: “Dia Aberto” dá a conhecer futura Reserva Natural da Foz do Almargem e Trafal

Tempo no Algarve

Numa altura em que está já na derradeira fase o processo de criação da futura Reserva Natural Local, a 16 de outubro o Município de Loulé promove um “Dia Aberto” na Foz do Almargem e do Trafal, com uma série de atividades que permitirão dar a conhecer um espaço que fará parte das áreas protegidas do Planeta.

 

De forma a enaltecer o património em processo de classificação, esta iniciativa passa por ações temáticas ligadas ao património natural e cultural que caracteriza a área, de forma a promover, divulgar e valorizar esse mesmo território.

 

O programa arranca com um momento de observação de aves, pelas 9h00. Em simultâneo decorre uma atividade de construção de caixas-ninho e um workshop de ilustração científica – grafite. Numa área caracterizada pela riqueza da avifauna, a organização propõe a ação “A vida da chilreta!”.  Com o apoio dos técnicos do Ambiente da Câmara de Loulé, vai ser possível participar no “Bioblitz!”, atividade que pretende identificar e fazer o levantamento das espécies que aqui se encontram. Este dia culmina com uma caminhada interpretativa em que os participantes terão a oportunidade de aprender um pouco mais sobre este território e sobre “quem” aqui habita.

 

As inscrições são obrigatórias e podem ser feitas até às 16h00 do dia 13 de Outubro, através do formulário https://forms.gle/B2S14iuNNZ5GS2Di7

 

Mais informações através do telefone 289 400 890 ou e-mail ambiente@cm-loule.pt

 

A organização aconselha os participantes a levar água, chapéu, protetor solar, roupa e calçado confortável.

 

Programa

 

1081.jpg

 

Fonte: CM Loulé

04
Jul22

3847: Baleia que deu à costa no domingo em Albufeira voltou a encalhar hoje em Silves

Tempo no Algarve

A baleia que no domingo deu à costa em Albufeira e foi posteriormente devolvida ao mar pela força da maré encalhou hoje de novo numa praia de Silves e foi removida do local, disse o capitão do porto de Portimão.

 

O cetáceo morto tinha encalhado, cerca das 18:30 de domingo, na praia dos Salgados, em Albufeira, no Algarve, mas as autoridades não conseguiram chegar a tempo de evitar que o animal fosse de novo arrastado para o mar, tendo o corpo hoje voltado a encalhar na praia Grande nascente, em Armação de Pera, concelho de Silves, acrescentou a mesma fonte.

 

O capitão do Porto de Portimão referiu que o animal foi hoje detetado por "agentes do piquete da Polícia Marítima" e "os serviços municipais [de Silves] foram alertados e procederam à remoção da baleia às 13:00".

 

"A entidade responsável pelos arrojamentos mortos foi também informada e vai ao aterro fazer as perícias", acrescentou Rodrigo González dos Paços, referindo-se a trabalhos que são habitualmente feitos por elementos do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) para determinar o que provocou a morte ao animal.

 

A baleia tinha dado à costa cerca das 18:30 de domingo e aguardava-se a deslocação de equipas da Polícia Marítima, do Serviço Municipal de Proteção Civil de Albufeira e do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) para fazerem análises e iniciarem os procedimentos de remoção, mas o dispositivo “não chegou a tempo de evitar que fosse arrastada pela maré para o mar”, justificou na ocasião o capitão do porto de Portimão, que tem jurisdição em Albufeira e Silves.

 

A mesma fonte esclareceu que a movimentação do animal iria ser acompanhada, com a expectativa de que pudesse "voltar a ser arrastada para terra para depois ser removida”, o que acabou por acontecer hoje de manhã, tendo as autoridades podido fazer a remoção do corpo para uma zona fora do alcance da maré e, depois, para uma área de aterro.

 

Fonte: Sapo 24

 

 

 

29
Jun22

3843: Regantes de Silves, Lagoa e Portimão ativam plano de contingência e reduzem fornecimento de água

Tempo no Algarve

A Associação de Regantes do Perímetro de Rega de Silves, Lagoa e Portimão ativou o plano de contingência para a campanha agrícola deste ano, reduzindo em 50% o fornecimento de água para as culturas não permanentes e não agrícolas.

 

Em declarações à agência Lusa, o presidente da associação, João Garcia, explicou que "para enfrentar a seca, com efeitos significativos" nas culturas abrangidas por aquele perímetro de rega do Barlavento do Algarve, "foram definidas reduções para alguns tipos de culturas e dotações máximas para outras".

 

Segundo João Garcia, foi ativado o primeiro de quatro níveis do plano de contingência, o qual "define prioridades, nomeadamente para as culturas permanentes, como é o caso dos citrinos, o setor mais representativo na área".

 

"Vamos garantir o fornecimento de água para as culturas permanentes, embora com dotações máximas de 5 mil metros cúbicos [m3] por hectare e o corte do abastecimento aos domingos", adiantou.

 

O responsável da associação que fornece água a 1 800 explorações agrícolas, numa área de 2.500 hectares, indicou ainda que, caso as dotações máximas sejam ultrapassadas, os agricultores "ficam sujeitos a penalizações que são refletidas no preço por m3 de água".

 

"Foram definidos dois escalões para o limite de consumos, o primeiro que vai dos 5 mil aos 7 mil m3 por hectare, com uma penalização de mais três cêntimos por m3 e de cinco cêntimos a partir dos 7 000 m3", notou.

 

João Garcia salientou que as medidas "visam evitar os excessos de consumos, numa altura em que todos precisam de fazer esforços para manter os níveis na albufeira do Arade".

 

"A nossa situação não é tão grave como outras, mas temos de começar já a poupar, porque se não houver um inverno chuvoso, possivelmente para o ano teremos uma situação muito grave no nosso perímetro", vaticinou.

 

De acordo com João Garcia, a região de Silves, Lagoa e Portimão, abrangida pela associação, "encontra-se numa situação de seca moderada, existindo água para a campanha agrícola deste ano".

 

"A água existente faz com que não existam perdas de produção, porque vamos conseguir garantir as dotações para as culturas se desenvolverem", assegurou.

 

João Garcia disse ainda que a juntar ao problema da seca, os agricultores enfrentam outros desafios "bem maiores, como o custo da energia e dos produtos para fertilização e adubagem dos solos".

 

"Os produtos tiveram aumentos substanciais, alguns com aumentos superiores a 100%, o que está a fazer com que muitos produtores agrícolas equacionem a continuidade no setor", frisou.

 

Contudo, continuou, o preço da energia é atualmente "um dos grandes problemas dos agricultores, cujo preço está equiparado a uma empresa lucrativa".

 

"É inadmissível que os agricultores paguem o mesmo preço do que uma fábrica de construção de automóveis de luxo", lamentou, acrescentando que os custos de produção "não se estão a refletir no preço final pago aos agricultores, antes pelo contrário, tendo vindo a diminuir".

 

Segundo o presidente da Associação de Regantes de Silves, Lagoa e Portimão, os preços dos citrinos "caíram cerca de 50%, passando dos 50 para os 25 cêntimos por quilograma pago ao produtor".

 

Na segunda-feira, o Governo reconheceu oficialmente a existência de uma situação de seca severa e extrema agrometeorológica em todo o continente, "o que consubstancia um fenómeno climático adverso, com repercussões negativas na atividade agrícola".

 

Em despacho publicado em Diário da República são citados os dados de monitorização agrometeorológica e hidrológica para se dizer que a situação de seca no continente, após ligeira melhoria nos meses de março e abril, "voltou a apresentar um agravamento significativo nos meses de maio e junho de 2022 com consequentes impactos negativos na atividade agrícola".

 

Portugal continental estava em maio com cerca de 97,1% do território na classe de seca severa e 1,4% na classe de seca extrema.

 

"Esta situação sofreu um agravamento na 1.ª quinzena de junho com a totalidade do território continental em situação de seca severa ou extrema", lê-se no documento.

 

Fonte: CM

13
Abr22

3814: Semana da Ria Formosa 2022

Tempo no Algarve

Projeto dedicado à sensibilização ambiental nas Escolas dos cinco concelhos abrangidos pelo Parque Natural da Ria Formosa-PNRF, visando promover a partilha pedagógica de experiências e em simultâneo o desenvolvimento de atividades sobre os valores naturais deste território.

O projeto “A Semana da Ria Formosa” pretende fomentar parcerias entre Entidades Públicas, Privadas e Instituições Sociais numa perspetiva interventiva no meio, com o objetivo de difundir informações, fomentar o conhecimento e práticas que possam incrementar a consciencialização e o reconhecimento da importância da Ria Formosa, contribuindo para a construção de uma consciência ecológica conducente à preservação do património natural e cultural.

Consultar programa aqui.

 

Fonte: Visit Algarve

25
Mar22

3804: Baleia-anã estrangulada em Albufeira

Tempo no Algarve

Uma baleia-anã deu à costa, já sem vida, na Praia dos Alemães, em Albufeira, revelou esta quinta-feira a RAALG - Rede de Arrojamentos do Algarve para Cetáceos e Tartarugas Marinhas. Trata-se do primeiro animal do género a ser encontrado este ano nas praias algarvias.

 

A baleia-anã, juvenil com cerca de 3,5 metros, apresentava “um cabo a estrangular a maxila inferior”, revelou a RAALG, adiantando que no estômago tinha “sacos de plástico, o que poderia vir a constituir um problema”. A captura acidental e o lixo marinho são “dos fatores mais relevantes no que toca às causas de morte dos cetáceos a nível mundial”, frisou ainda a entidade.

 

Fonte: CM

17
Mar22

3795: Poeiras em suspensão em Portugal Continental (actualização 17 de Março)

Tempo no Algarve

17 de março de 2022 (Atualização) - Episódio de Poeiras em Supensão - Impacto nas previsões meteorológicas

O episódio de poeiras que está a afetar Portugal Continental desde o passado dia 15 de março teve origem em tempestades de areia no Norte de África. Estas tempestades resultaram do vento forte à superfície associado à depressão Célia, a qual influenciou o estado do tempo na Madeira nos dias 14 e 15 de março e se encontra neste momento sobre o Mediterrâneo em fase de dissipação. 



Para saber mais sobre os impactos na qualidade do ar e na saúde, provocados pela elevada concentração de poeiras nos níveis baixos da atmosfera, pode ser consultada a informação disponibilizada nos sites da Agência Portuguesa do Ambiente (link 1) e da Direção Geral da Saúde (link 2).


Além dos impactos deste episódio de poeiras ao nível social, uma análise preliminar permitiu também identificar um impacto no desempenho dos modelos numéricos de previsão do tempo. Em particular, sobre Portugal Continental, foi possível identificar que a existência de uma elevada concentração de poeiras nos níveis médios e altos da atmosfera (correspondendo a uma maior disponibilidade de núcleos de condensação) deu origem à formação de uma densa camada de nuvens que de outro modo não se teria formado e que, por esse motivo, não foi bem prevista pelos modelos numéricos de previsão do tempo (ver Figuras 1 e 2).



Em consequência da referida camada de nuvens, a radiação solar que atingiu a superfície foi menor que a prevista pelos modelos numéricos e, em consequência, os valores da temperatura do ar, em particular da temperatura máxima, foram inferiores aos valores previstos, com as diferenças a atingirem cerca de 5 °C em alguns locais. Informação mais detalhada sobre estes impactos requererá uma análise mais exaustiva do presente episódio.



A análise preliminar deste episódio sobre Portugal Continental, sugere que a elevada concentração de poeiras do deserto junto à superfície está relacionada com o padrão da circulação atmosférica associada à depressão Célia, que permitiu transportar as poeiras em níveis baixos da atmosfera desde a região da Argélia até à Península Ibérica, contornando o sistema montanhoso do Atlas pelo seu bordo oriental. Tipicamente as poeiras resultantes das tempestades de areia na região da Argélia são transportadas para o Mediterrâneo vindo a afetar também os países Mediterrânicos do sul da Europa.



É frequente a Península Ibérica ser afetada por tempestades de areia que se formam na região de Marrocos a sul do Atlas. Nestes casos, o transporte das poeiras ocorre ou pelo bordo ocidental do Atlas, através de uma circulação sobre o oceano Atlântico, ou através de um fluxo para norte sobre o Atlas, em que as poeiras são projetadas para níveis mais elevados da atmosfera. Em qualquer destes casos as concentrações próximo da superfície tendem a ser inferiores ao caso atual.



A concentração de poeiras sobre a Península Ibérica deverá diminuir gradualmente, no entanto não é de excluir a probabilidade de poder continuar a afetar o estado do tempo até dia 19, podendo persistir a formação de uma camada de nuvens altas, a dissipar-se lentamente, condicionando a temperatura observada à superfície. O vento irá persistir do quadrante leste, sendo temporariamente forte nas terras altas.

 

 

15 de março de 2022 - Episódio de Poeiras em Suspensão

Está a ocorrer o transporte de poeiras sobre o território continental devido a um fluxo de sul induzido pela depressão Célia. As poeiras em suspensão, oriundas do norte de África, atingiram a Península Ibérica prevendo-se que persistam até ao fim do dia 17, quinta-feira.

 

Os efeitos mais visíveis são a alteração da cor do céu visto que as poeiras estão normalmente acima da superfície, embora dependendo da sua concentração possam atingir níveis mais baixos com implicações na qualidade do ar e possíveis impactos na saúde. Também é possível ocorrer a deposição das poeiras através da precipitação, esta situação é mais provável na região Sul nos dias 15 e 16 de março (Figura 3).

 

 

Figura 1 – (17/03/2022 às 09:30 UTC) Imagem combinada do satélite Meteosat de 2ª Geração. Tons de magenta identificam regiões de poeira em que não existem nuvens constituídas por água liquida ou por gelo. Tons de castanho identificadas nuvens espessas, que podem conter poeira.

 

Figura 2 – Comparação entre a imagem na banda de infravermelho 10.8 micra simulada com base nas previsões do modelo do ECMWF para as 12 UTC do dia 17/03/2022 (à esquerda) com a correspondente observação (à mesma hora) obtida com o satélite Meteosat de 2ª geração (à direita), resultante da influência das poeiras em suspensão.77

 

 

Figura 3 - (15/03/22 às 11:00 UTC) imagem de satélite, produto Dust RGB, com a localização dos máximos de concentração de poeira nas zonas identificadas pela cor rosa/magenta bastante acentuada, ou seja mais evidente nas regiões Norte e Centro do território continental, França e Argélia. As zonas a vermelho escuro representam nebulosidade média e alta também sobre Portugal.

 

Fonte: IPMA

15
Mar22

3793: Poeiras em suspensão em Portugal Continental

Tempo no Algarve

Está a ocorrer o transporte de poeiras sobre o território continental devido a um fluxo de sul induzido pela depressão Célia. As poeiras em suspensão, oriundas do norte de África, atingiram a Península Ibérica prevendo-se que persistam até ao fim do dia 17, quinta-feira.

 

Os efeitos mais visíveis são a alteração da cor do céu visto que as poeiras estão normalmente acima da superfície, embora dependendo da sua concentração possam atingir níveis mais baixos com implicações na qualidade do ar e possíveis impactos na saúde. Também é possível ocorrer a deposição das poeiras através da precipitação, esta situação é mais provável na região Sul nos dias 15 e 16 de março.



O que pode observar-se na figura?  imagem de satélite, produto Dust RGB, com a localização dos máximos de concentração de poeira nas zonas identificadas pela cor rosa/magenta bastante acentuada, ou seja mais evidente nas regiões Norte e Centro do território continental, França e Argélia. As zonas a vermelho escuro representam nebulosidade média e alta também sobre Portugal.

 

1033.jpg

Imagem de satélite (produto Dust RGB) - Localização dos máximos de concentração de poeiras

 

Fonte: IPMA

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