253: Polis: “Demolições para depois das eleições” diz Vitorino
O vereador farense José Vitorino volta a carga com o Polis para Ria Formosa. Diz que é um mau plano, que está ferido de ilegalidade, e remata que as demolições vão ficar para depois das eleições.
Vitorino defende que para Faro, dos milhões anunciados, “só há tostões”. Ou seja, que os milhões são para demolir. “O Polis prevê para Faro apoios públicos insignificantes para novas infra-estruturas e equipamentos, com cerca de dois milhões de euros do Estado e da U.E, cada”.
Noutra perspectiva o vereador fala num plano “ferido de ilegalidade”. Justifica com os 1,26 milhões de euros que cabe à autarquia de Faro realizar para capital social na sociedade, que foi oficialmente constituída esta sexta-feira em Olhão.
Vitorino diz que a sociedade não podia ter sido criada nem os documentos assinados pelo edil farense, José Apolinário, uma vez que a Assembleia Municipal local “não votou essa verba (...) o que é da sua competência”.
Entre outras críticas o vereador lembra as palavras do primeiro-ministro, na cerimónia de assinatura, quando enalteceu o consenso encontrado entre todas as partes, inclusive no que toca às demolições, que “não serão prioridade”. Vitorino observa: “A estratégia é as demolições ficarem para depois das eleições, para enganar as pessoas com «aldrabices e habilidades»”.
Para o José Vitorino o Polis “tem graves problemas de substância”. “Continuaremos a lutar por alcançar ou alterar, nomeadamente: não às demolições e sim à requalificação dos espaços”.
Fonte: Região Sul