2442: ARS Algarve lança plano de contingência para Temperaturas Extremas Adversas "Módulo Inverno"
O Módulo INVERNO do Plano Regional para as Temperaturas Extremas Adversas 2015/2016 da Administração Regional de Saúde do Algarve IP encontra-se ativo entre 1 de novembro e 31 de março de 2016, com vista a prevenir e minimizar os efeitos negativos do frio extremo e das infeções respiratórias, nomeadamente da gripe, na saúde da população em geral e dos grupos de risco em particular.
A exposição ao FRIO pode fragilizar o estado de saúde e é responsável pelo aumento da mortalidade. Habitações frias, com fraco isolamento térmico e condições de aquecimento, e o uso de vestuário inadequado ou insuficiente para o aquecimento corporal, são as principais causas apontadas para os efeitos negativos do frio na saúde da população, especialmente em países com invernos mais amenos, como o nosso, onde a necessidade de evitar o frio é menos evidente.
Por outro lado, a exposição ao frio está fortemente relacionada com o agravamento de doenças respiratórias, registando-se no período outono/inverno um aumento da incidência das infeções respiratórias, maioritariamente devidas à epidemia sazonal da GRIPE.
O impacto negativo na saúde da exposição a temperaturas baixas depende de vários fatores como o nível de exposição, a dimensão e estrutura da população exposta, a sua sensibilidade, a preparação dos serviços de saúde e de medidas de prevenção adotadas.
Assim, a ativação do Plano Módulo INVERNO pelos Serviços de Saúde do SNS - Hospitais e Centros de Saúde -, permite preparar a resposta destes Serviços, perante a perspetiva de ocorrer um aumento da sua procura, devido a condições meteorológicas adversas de frio extremo ou a um aumento da incidência de infeções respiratórias, nomeadamente da gripe.
Paralelamente, entre 1 de novembro e 31 de março os Serviços de Saúde Pública farão sensibilização e divulgação de medidas preventivas junto da população em geral e em particular nos idosos (institucionalizados ou não).
Para além da importância da vacinação contra a gripe, a possibilidade de isolamento de doentes, o afastamento das camas entre si, a «etiqueta respiratória» e reforço de higienização das mãos, entre outras medidas de higiene respiratória e controlo de infeção, permitem reduzir / minimizar o risco e o impacto destes fatores (frio e doenças respiratórias).
Fonte: ARS Algarve