3243: Algas voltam a deixar água das praias do Algarve de cor vermelha
As algas voltaram a deixar a água do mar, em muita praias do Algarve, de cor vermelha. Desta vez, no entanto, ao contrário do que aconteceu em junho, as autoridades não interditaram os banhos.
A situação voltou a surgir na passada quinta-feira nos areais entre os concelhos de Albufeira e Olhão. "A água está toda vermelha, não se consegue tomar banho", descreveu, nesse dia, uma banhista na praia de Almargem, em Loulé.
Em Faro, Olhão, Quarteira (Loulé), e em Albufeira, os banhistas foram igualmente confrontados com a presença de microalgas em grande quantidade, que deixavam o mar em tons de vermelho. Situação que se prolongou na sexta-feira, embora com menos intensidade.
Este sábado, e provavelmente com a corrente a empurrar as algas, a maré vermelha apareceu em frente à ilha de Tavira, em particular na praia do Barril. "A mancha é muito longa, parece ir quase até Olhão", descreveu ao CM um banhista nesse areal.
As algas não representam, no entanto, qualquer perigo para a saúde, determinou a Agência Portuguesa do Ambiente, que realizou recolhas de água para análise. Nesse sentido, as capitanias das zonas afetadas foram informadas que as bandeiras hasteadas nas praias podem continuar verdes.
Ao que o CM apurou, a concentração de microalgas não é suficiente para causar qualquer intoxicação ao ser humano.
Deve-se, contudo, evitar ingerir água do mar enquanto se mantiver a situação.
Pormenores
Banhos interditados
Na segunda quinzena de junho, quando surgiu uma primeira maré vermelha, as praias entre Olhão e Albufeira foram interditadas por motivos de segurança. A situação manteve-se durante três dias.
Baixa concentração
As análises realizadas na altura acabaram por revelar que as algas, apesar de tóxicas, estavam presentes numa concentração demasiado baixa para representarem perigo para o homem.
Banhistas alarmados
Tanto na quinta-feira, quando surgiu inicialmente esta segunda maré vermelha, como este sábado, quando as algas se aproximaram das praias de Tavira, os banhistas mostraram-se preocupados com eventuais riscos para a saúde.
O mesmo tinha acontecido em junho.
Fonte: CM