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Tempo no Algarve

Estado do Tempo, Previsões, Alertas e Notícias sobre a Região Algarvia. E-mail: temponoalgarve@sapo.pt

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31
Out17

Dados da Estação Meteorológica em Olhão

Tempo no Algarve

Dados referentes ao mês de Outubro de 2017

 

Dia

Temperatura

Máxima (ºC)

Temperatura

mínima (ºC)

Precipitação

(mm)

               Observações             
1 27.6 18.0 0 Céu nublado por nuvens altas
2 29.0
19.3
0
Céu limpo
3 28.8
20.2
0
Céu limpo
4 28.5
20.1
0
Céu limpo
5 28.1
19.5
0
Céu limpo
6 28.8
17.6
0
Céu limpo
7 28.4
17.3
0
Céu limpo
8 27.6
18.3
0
Céu limpo
9 27.3
17.4
0
Céu limpo
10 27.5
16.3
0
Céu limpo
11 29.0
18.6
0 Céu parcialmente nublado
12 28.0
19.4
0
Céu com poeira
13 29.2
18.3
0
Céu nublado por nuvens altas
14 29.0
19.6
0
Céu nublado por nuvens altas
15 27.2
20.6
0
Céu com poeira
16 24.5
20.2
0
Céu nublado
17 24.1
19.2
0
Céu com sol e nuvens
18 21.2
15.7
16
Céu nublado Aguaceiros fortes
19 24.8
18.0
1
Céu nublado com abertas
20 23.9
16.9
2
Céu nublado. Chuva fraca
21 25.8
16.1
0
Céu parcialmente nublado
22 24.8
15.4
0
Céu limpo
23 26.1
16.1
0
Céu limpo
24 24.5
16.4
0
Céu limpo
25 24.3
15.1
0
Céu pouco nublado
26 25.9
16.4
0
Céu limpo
27 26.5
13.8
0
Céu limpo
28 28.2
13.8
0
Céu limpo
29 24.6
14.2
0
Céu limpo
30 23.0
13.7
0
Céu pouco nublado
31 23.1
13.3
0

Céu pouco nublado aumentando de

nebulosidade

 

30
Out17

2833: Previsão meteorológica para a semana de 30 de Outubro a 5 de Novembro de 2017

Tempo no Algarve

Previsão meteorológica no Algarve para os próximos dias:

 

Dia 30 (2ªfeira) - Céu pouco nublado ou limpo. Vento fraco a moderado de sueste. Pequena descida da temperatura.

 

Máximas: 22ºC - 26ºC

mínimas: 10ºC - 14ºC

 

Estado do mar: Ondas de sudoeste inferiores a 1 metro. Temperatura da água do mar: 21/22ºC.

 

Dia 31 (3ªfeira) - Céu pouco nublado ou limpo aumentando de nebulosidade. Vento fraco a moderado de sueste.

 

Máximas: 21ºC - 25ºC

mínimas: 10ºC - 14ºC

 

Estado do mar: Ondas de sueste com 1 a 1.5 metros. Temperatura da água do mar: 21/22ºC.

 

Dia 1 (4ªfeira) - Céu nublado. Vento moderado de sueste. Possibilidade para a ocorrência de aguaceiros fracos.

 

Máximas: 21ºC - 25ºC

mínimas: 12ºC - 16ºC

 

Estado do mar: Ondas de sueste com 1 a 1.5 metros, passando a ondas de sudoeste.

 

Dia 2 (5ª feira) - Céu nublado. Vento fraco a moderado de sul. Aguaceiros e condições favoráveis à ocorrência de trovoadas.

 

Máximas: 20ºC - 24ºC

mínimas: 13ºC - 17ºC

 

Estado do mar: Ondas de sudoeste com 1 metro.

 

Dia 3 (6ª feira) - Céu nublado. Vento fraco a moderado de sul. Aguaceiros e condições favoráveis à ocorrência de trovoadas.

 

Máximas: 20ºC - 24ºC

mínimas: 12ºC - 16ºC

 

Estado do mar: Ondas de sudoeste com 1 metro.

 

Dia 4 (Sábado) - Céu nublado. Vento fraco a moderado de sudoeste. Aguaceiros e condições favoráveis à ocorrência de trovoadas.

 

Máximas: 20ºC - 24ºC

mínimas: 11ºC - 15ºC

 

Estado do mar: Ondas de sudoeste com 1 metro.


Dia 5 (Domingo) - Céu pouco nublado temporariamente nublado por nuvens altas. Vento fraco a moderado de oeste.

 

Máximas: 20ºC - 24ºC

mínimas: 11ºC - 15ºC

 

Estado do mar: Ondas de sudoeste com 1 a 1.5 metros.

 

Precipitação prevista para esta semana: 5 mm a 40 mm

28
Out17

2832: Adutor que abastece Barlavento perde água

Tempo no Algarve

O adutor que transporta a água para o abastecimento à população do Barlavento algarvio apresenta ruturas e vai ser alvo de uma complexa intervenção de reparação.

 

Para já, a empresa Águas do Algarve vai realizar uma inspeção para determinar que tipos de fugas existem. Por ano, perdem-se cerca de 600 mil metros cúbicos de água.

 

"A intervenção num adutor com esta dimensão e relevância apresenta diversos condicionalismos, quer associados às operações de esvaziamento e enchimento, quer pelas dificuldades inerentes à especificidade técnica da própria intervenção, e carece, portanto, de um cuidado planeamento", explica ao CM a empresa Águas do Algarve, que gere o sistema de abastecimento de água à região.

 

As intervenções programadas no adutor, que entrou em funcionamento há cerca de 17 anos, "só podem ocorrer em época baixa e fora dos períodos de pico de consumo, mediante uma preparação e programação muito rigorosa, sob pena de condicionar o abastecimento público em metade do território do Algarve", adiantou, por seu turno, o Ministério do Ambiente, em resposta a questões colocadas pelo deputado do PCP Paulo Sá.

 

Os trabalhos só deverão estar concluídos no decurso do ano de 2019. O adutor Funcho-Malhão, que tem uma extensão de cerca de 12 quilómetros, constitui o único meio existente para transporte da totalidade da água proveniente da albufeira de Odelouca até à Estação de Tratamento de Água de Alcantarilha.

 

Esta estação assegura "o tratamento e produção de água para o abastecimento público de toda a região do Barlavento algarvio, garantido as necessidades de água de mais de 690 mil habitantes em época alta", segundo a Águas do Algarve.

Fonte: CM

28
Out17

2831: Situação da apanha de bivalves no Algarve

Tempo no Algarve

Segundo o último comunicado divulgado ontem, dia 27 de Outubro de 2017.

 

Segundo precisa o IPMA, a interdição temporária está relacionada "com a presença de fitoplâncton produtor de toxinas marinhas ou de níveis de toxinas acima dos valores regulamentares" ou estão reclassificadas temporariamente.

 

No Litoral entre Aljezur e Cabo de São Vicente (L7a), está interdita a apanha da Lapa que está contaminada por cádmio e de todas as espécies por amostra indisponível.

 

No Litoral entre Cabo de São Vicente e Portimão (L7c), está interdita a apanha de todas as espécies, excepto Conquilha, Amêijoa-Branca e Pé-de-burrinho.

 

No Litoral entre Faro e Olhão (L8), está interdita a apanha de todos os bivalves, excepto conquilha e amêijoa-branca.

 

No Litoral entre Tavira e Vila Real de Santo António (L9), está interdita a apanha de todos os bivalves, excepto conquilha e amêijoa-branca.

 

Na Ria de Alvor, Vale da Lama (LAG), está interdita a apanha de todos os bivalves, excepto longueirão e amêijoa-boa.

 

Na Ria do Alvôr, Povoação (POR2), está interdita a apanha de todos os bivalves, excepto longueirão e amêijoa-boa.

 

Na Ria Formosa, Olhão (OLH1), está interdita a apanha de Mexilhão, por amostra indisponível.

 

Na Ria Formosa, Fuzeta (FUZ1), está interdita a apanha de Amêijoa-boa, por proibição por contaminação microbiológica.

 

Na Ria Formosa, Tavira (TAV2), está interdita a apanha de Amêijoa-cão e berbigão.

 

A interdição, decretada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), deve-se à presença da toxina DSP que podem causar intoxicação diarreica, refere aquele instituto em nota divulgada na sua página de Internet.

 

Fonte: IPMA

25
Out17

2829: Calor e perigos de incêndios rurais

Tempo no Algarve
SITUAÇÃO
 
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê para os próximos dias a manutenção de um cenário meteorológico caraterizado por tempo seco, com índices muitos baixos de humidade relativa, e vento forte.
 
EFEITOS EXPECTÁVEIS
 
A situação é muito favorável à ocorrência de incêndios rurais que, caso venham a verificar-se, podem evoluir com grande rapidez de propagação e enorme dimensão, uma vez que ainda há grande quantidade de material lenhoso acumulado nos espaços florestais.
 
MEDIDAS PREVENTIVAS
 
 
O risco descrito exige um cuidado redobrado por parte de todos, nomeadamente a através da adequação dos comportamentos ao uso e fruição do espaço rural, de modo a que se evitem ignições suscetíveis de originar incêndios rurais grandes e facilmente propagáveis.
 
Reiteramos que é PROIBIDO fazer uso do fogo junto a espaços florestais, sendo imperioso que todos os portugueses adequem os seus comportamentos face ao risco existente nessas áreas ao longo dos próximos dias.
 
Assim, recordamos que não é permitido:
 
  • Realizar queimadas ou fogueiras;
  • Utilizar equipamentos de queima e de combustão;
  • Queimar matos cortados e amontoados ou qualquer tipo de sobrantes de exploração;
  • Lançar balões com mecha acesa ou qualquer outro tipo de foguetes;
  • Fumar ou fazer lume de qualquer tipo nos espaços florestais ou vias circundantes;
  • Proceder à fumigação ou desinfestação de apiários com equipamentos sem dispositivos de retenção de faúlhas. ​
 
A ANPC sublinha, ainda, a necessidade de todos adequarem os comportamentos e atitudes face à situação de perigo de incêndio florestal que se irá registar durante os próximos dias, salientando a necessidade de sermos atentos, previdentes e prudentes no uso e fruição dos espaços rurais.
 
Todos devem respeitar as proibições em vigor e guardar especial atenção à evolução do perigo de incêndio florestal para os próximos dias nas diferentes regiões do país, devendo, para o efeito, procurar obter informação através dos sítios digitais da ANPC e do IPMA​, bem como dos Gabinetes Técnicos Florestais, das Câmaras Municipais e dos Corpos de Bombeiros das diversas localidades.

 

Fonte: Prociv

24
Out17

2828: Aviso Amarelo no Algarve

Tempo no Algarve

Faro

Última actualização da informação:

Terça-feira, 24 de Outubro de 2017

 
Agitação Marítima

Amarelo

Agitação Marítima

Para o período de: 2017-10-24 11:59:59
até: 2017-10-25 11:59:59

Altura Significativa das Ondas

Na costa Sul, ondas de sueste com 2 metros.

 

Fonte: IPMA

23
Out17

2827: Previsão meteorológica para a semana de 23 de Outubro a 29 de Outubro de 2017

Tempo no Algarve

Previsão meteorológica no Algarve para os próximos dias:

 

Dia 23 (2ªfeira) - Céu pouco nublado ou limpo. Vento fraco de leste. Pequena subida da temperatura máxima.

 

Máximas: 25ºC - 29ºC

mínimas: 12ºC - 16ºC

 

Estado do mar: Ondas de sudoeste inferiores a 1 metro, passando para ondas de sueste. Temperatura da água do mar: 22ºC.

 

Dia 24 (3ªfeira) - Céu pouco nublado ou limpo. Vento moderado de leste. Pequena descida da temperatura máxima.

 

Máximas: 21ºC - 25ºC

mínimas: 13ºC - 17ºC

 

Estado do mar: Ondas de sueste com 1 a 1.5 metros. Temperatura da água do mar: 22ºC.

 

Dia 25 (4ªfeira) - Céu pouco nublado, podendo apresentar-se nublado até ao fim da manhã. Vento moderado a forte de leste.

 

Máximas: 22ºC - 26ºC

mínimas: 13ºC - 17ºC

 

Estado do mar: Ondas de sueste com 1.5 a 2 metros.

 

Dia 26 (5ª feira) - Céu pouco nublado ou limpo. Vento moderado a forte de leste. Pequena subida da temperatura máxima.

 

Máximas: 24ºC - 28ºC

mínimas: 14ºC - 18ºC

 

Estado do mar: Ondas de sueste com 1.5 a 2 metros.

 

Dia 27 (6ª feira) - Céu nublado por nuvens altas. Vento moderado de leste.

 

Máximas: 22ºC - 26ºC

mínimas: 13ºC - 17ºC

 

Estado do mar: Ondas de sueste com 1 a 1.5 metros.

 

Dia 28 (Sábado) - Céu pouco nublado ou limpo. Vento fraco a moderado de leste.

 

Máximas: 22ºC - 26ºC

mínimas: 13ºC - 17ºC

 

Estado do mar: Ondas de sueste com 1 a 1.5 metros.


Dia 29 (Domingo) - Céu pouco nublado temporariamente nublado por nuvens altas. Vento fraco a moderado de leste.

 

Máximas: 22ºC - 26ºC

mínimas: 13ºC - 17ºC

 

Estado do mar: Ondas de sueste com 1 metro.

 

22
Out17

2826: A seca chegou ao Algarve e os peixes já estão quase a nadar em seco

Tempo no Algarve

As folhas das árvores pálidas (ou murchas) são os sinais mais visíveis da seca que não se sabe quando é que poderá terminar. Nas ribeiras, um pego aqui, uma poça acolá retratam as bolsas da biodiversidade que ainda resistem. A situação não é nova, mas há motivos de preocupação. A bióloga do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), Ana Cristina Cardoso, revelou ao PÚBLICO que já tem tanques preparados para resgatar os peixes que estão quase a nadar em seco nos afluentes do Guadiana.

“[Se a seca continuar,] vamos ter de ir salvar peixes”, diz. A operação não é inédita. Quando se deu a grande seca de 2004/2005, recorda, algumas das espécies endémicas ameaçadas, tais como a boga-do-guadiana e o barbo-de-cabeça-pequena, foram salvas pela equipa do Parque Natural do Vale do Guadiana.

 

Os alertas para esta e outras situações relacionadas com a escassez de recursos hídricos vieram a público a meio da semana passada, em Castro Marim, na apresentação do Projecto de Valorização Ambiental e Gestão da Água do Guadiana Transfronteiriço — Valagua.

 

Por seu lado, a empresa Águas do Algarve, responsável pelo abastecimento de água na região, desdramatiza. “Mesmo que não chova no próximo ano, está assegurado o abastecimento doméstico”, garante a porta-voz da empresa, Teresa Fernandes, salvaguardando que não poderá dar a mesma garantia em relação à água para a agricultura. A Direcção Regional de Agricultura, entretanto, também foi a Castro Marim, na passada quarta-feira, dar a conhecer o plano do Governo (à semelhança do que foi feito para o Alentejo) para minimizar os efeitos da seca. Poupança é a palavra de ordem.

 

O rio Guadiana é o cordão umbilical que liga as populações do Nordeste algarvio às terras do interior, mas quando falta a água nas ribeiras adjacentes avolumam-se as incertezas quanto ao futuro.

 

Existe, é certo, a obrigatoriedade da partilha de informação e gestão conjunta dos caudais nos rios transfronteiriços entre Portugal e Espanha. Através da Convenção de Albufeira, assinada em 1998, estão assegurados os caudais ecológicos. Porém, a passagem à prática do acordo não se tem revelado fácil. Presente no encontro em Castro Marim, a directora do Departamento de Recursos Hídricos da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Felisbina Quadrado, revelou: “Só a partir de 2014 é que definimos a metodologia para fazer os mapas que casem uns com os outros.” Cada um dos países, justificou, “tinha as suas leis, o que dificultava o planeamento comum”. Agora, o projecto Valagua, defendeu o hidrogeólogo da Universidade do Algarve José Paulo Monteiro, vai “optimizar a gestão nas zonas mais próximas da fronteira, já que, admite, ainda existe uma grande distância a percorrer para cumprir os objectivos da Directiva- Quadro da Água, que obriga todos os países a fazerem planos de gestão de bacia hidrográfica. No caso do Algarve, preconiza, o modelo de uma boa gestão dos recursos hídricos passaria pela incorporação de 15% de água das captações subterrâneas na rede de abastecimento público, alimentada por um sistema de barragens. “Diminuía a fragilidade e probabilidade de haver falhas”, enfatiza.

Oito anos de seca

Nos últimos dias, as nuvens cinzentas que pairam no ar transportam esperanças de melhor tempo para a agricultura. Mas as estatísticas não mentem: a cada década que passa há uma seca severa. No Baixo Guadiana, adiantou Ana Cristina Cardoso ao PÚBLICO, “assiste-se a uma diminuição de volumetria dos pegos [nos afluentes do Guadiana] desde 2012”. E o mais grave, sublinha, é que a situação tem-se vinda a arrastar: “Estamos em seca desde 2009 — o último ano chamado ‘húmido’”, segundo a classificação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Por isso, a equipa pluridisciplinar do Parque Natural do Vale Guadiana, está a procurar salvar os habitats, junto às poças e pegos que ainda persistem, evitando a morte de animais e plantas.

 

“Na vegetação ribeirinha, cada espécie de libélula escolhe uma planta especifica onde gosta de pôr os ovos”, exemplificou a bióloga, enfatizando a ideia de que o mundo animal e vegetal se cruzam nessas zonas húmidas e a qualidade de vida depende também desse equilíbrio.

 

O presidente da Câmara de São Brás de Alportel, Vítor Guerreiro, PS, diz que quer pôr em marcha um programa de sustentabilidade ambiental, tendo em conta tudo o que se está a passar a nível global. “Vou mandar arrancar a relva dos jardins, plantando aí espécies autóctones, de baixo consumo de água.” A decisão compagina-se com a tese Origem dos jardins e parques paisagistas em Inglaterra e a sua difusão, defendida pela investigadora Sónia Azambuja e apresentada durante a conferência realizada na semana passada na Universidade do Algarve (Ualg).

 

Os primeiros jardins relvados que se conhecem, disse Sónia Azambuja, surgiram em Portugal por influência inglesa no século XVIII/XIX no parque de Monserrate (Sintra). E o primeiro relvado com jardim real, acrescentou, surgiu na Tapada das Necessidades, no tempo de D. Fernando. Uma outra curiosidade: “A primeira máquina corta-relva foi para ali por volta de 1841 (a factura encontra-se no arquivo da Casa de Bragança).” Porém, as alterações do clima, enfatiza, obrigam a repensar a arquitectura paisagista. A investigadora, com um doutoramento sobre a representação das plantas na arte portuguesa do século XV e XVI, não aprova os jardins “à inglesa”, como os que se encontram por todo o Algarve turístico. “As plantas autóctones estão adaptadas ao clima e consomem pouca água”, defende.

 

A demonstração de que se podem fazer jardins, de baixo custo e com poucos gastos de água, acrescentou, foi feita na Vila Romana de Milreu, do século II. Uma equipa da Ualg, no ano passado, criou nesse espaço histórico um jardim com plantas do tipo mediterrânico: “Só investimos num sistema de rega gota a gota e das 20 espécies que foram plantadas aguentaram-se 15 — o que não é nada mau, porque não tiveram qualquer manutenção”, comentou. Trata-se de plantas, disse, que já eram usadas no império romano, a maioria para fins medicinais.

 

Por outro lado, nos campos de golfe, defendeu a investigadora ao PÚBLICO, “só a parte de onde se atira a bola é que tem de estar verde, o restante espaço poderia estar seco no Verão”. O contraste das cores, preconiza, “poderia fazer um equilíbrio interessante”. E para que não haja dúvidas sobre os seus conhecimentos práticos, acrescentou que jogava golfe.

 

O autarca de São Brás de Alportel é um dos que alinham na alteração do paradigma da concepção dos jardins, públicos e privados, mas tem ambições mais alargadas que exigem investimento da administração central. “Temos um anteprojecto para construir uma barragem, no Monte da Ribeira (ribeira do Alportel)”. A utilidade da construção dessa infra-estrutura, na zona central da região, justifica-se pelos benefícios directos às populações e “permitiria corrigir as cheias do rio Gilão e evitar as inundações em Tavira”, defendeu.

 

Mas há também o outro lado da moeda, porque, depois da seca, adverte, podem vir chuvas torrenciais. Nesse sentido, o presidente da Câmara de Albufeira, Carlos Silva e Sousa, PSD, elegeu como obra prioritária deste novo mandato a construção de um grande túnel por baixo da cidade para desviar o caudal da ribeira de Albufeira em relação ao mar. O objectivo é que não se venha a repetir uma calamidade como aconteceu na cheia do dia 1 de Novembro de 2015, quando as ruas se transformaram em rios e a água chegou ao tecto das casas.

 

Fonte: Publico

20
Out17

2825: Aviso Amarelo no Algarve

Tempo no Algarve

Faro

Última actualização da informação:

Sexta-feira, 20 de Outubro de 2017

 
Agitação Marítima

Amarelo

Agitação Marítima

Para o período de: 2017-10-21 11:59:59
até: 2017-10-22 08:59:59

Altura Significativa das Ondas

Costa ocidental: Ondas de noroeste com 4 a 5 metros.

 

Fonte: IPMA

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