2809: Menor área ardida nos últimos 6 anos no Algarve
O Algarve é a região do País que regista a menor área ardida, segundo dados do relatório provisório de incêndios florestais do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), relativo ao período de 1 de janeiro a 15 deste mês.
É preciso recuar até 2011 para encontrar um ano com menos área consumida pelas chamas na região - em 2011 arderam 84 hectares.
O relatório do ICNF revela que, no total, foram registadas na região, até ao dia 15 deste mês, 238 ocorrências (213 fogachos e 25 incêndios florestais), que destruíram uma área de 165 hectares de mato e floresta. Em comparação com igual período do ano passado, até houve mais fogos, mas a área consumida pelas chamas foi muito inferior.
Assim, em 2016 foram contabilizadas 180 ocorrências, mas a área ardida atingiu os 6496 hectares.
Nesse ano, o maior incêndio começou a 3 de setembro, na zona da Fóia, em Monchique, e depois alastrou ao concelho de Portimão. As chamas destruíram 4443 hectares de floresta e mato.
Nesta década, e em período homólogo, o ano de 2012 foi o mais trágico, com os fogos florestais a consumirem 22 189 hectares no Algarve. O grande responsável foi o incêndio que deflagrou em Cachopo, no concelho de Tavira, tendo destruído 21 437 hectares.
Ao contrário do Algarve, o Centro e Norte foram este ano fustigados por grandes incêndios, que deixaram um rasto de destruição e morte. No total, arderam no País 209 mil hectares. Este é o valor mais elevado registado desde 2007.
PORMENOR
Risco permanece alto Hoje, o concelho de Castro Marim apresenta o risco de incêndio máximo e os municípios de Monchique, Tavira, São Brás de Alportel e Alcoutim estão classificados com o risco muito elevado, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
Fonte: CM