De acordo com a monitorização efetuada pelo Observatório de Secas do Instituto de Meteorologia, I.P., a maior parte do território continental, em 30 de setembro, encontrava-se em situação de seca meteorológica, apesar de se ter verificado uma diminuição da respetiva área na região do Sul, terminando mesmo em muitos locais do Alentejo. Assim, a seca meteorológica encontrava-se distribuída da seguinte forma: 1% em chuva moderada, 12% em chuva fraca, 21% em situação normal, 44% em seca fraca, 12% em seca moderada e 10% em seca severa.

Entre abril e julho de 2011 os valores de precipitação registados têm sido baixos, em particular na região norte e centro, o que levou ao aumento progressivo da área do território em seca. No entanto, em agosto o valor de precipitação foi ligeiramente superior ao normal, o que contribuiu para uma diminuição da situação de seca.

Em termos de cenários e tendo em conta a previsão mensal, que tem como base o modelo numérico do Centro Europeu de Previsão do Tempo a Médio Prazo (ECMWF), na precipitação total prevêem-se valores abaixo do normal para todo o território. Desta forma, o cenário com maior probabilidade de acontecer, é o que prevê quantidades de precipitação correspondentes ao decil 2 (a precipitação a ocorrer corresponde ao valor do 2º decil, o que provocaria aumento da situação de seca, estendendo-se a todo o território e agravando-se a severidade da seca), pelo que será mais provável que aumente a área em situação de seca meteorológica em Portugal Continental.

Fonte: IM

As portagens na Via do Infante já não vão começar a ser cobradas este mês. O Governo ainda não tem os processos legislativos concluídos, disse o secretário de Estado das Obras Públicas aos autarcas do Algarve. Fim das obras na EN 125 ainda em "revisão".

O presidente da câmara de Faro disse esta tarde, em declarações à TSF, que as portagens da Via do Infante, embora sejam “uma inevitabilidade”, vão demorar mais algum tempo.

Macário Correia falava depois de uma reunião com o secretário de Estado das Obras Públicas, em que os autarcas do Algarve manifestaram a sua preocupação com as notícias já avançadas, inclusive pelo Observatório do Algarve (ver aqui) sobre a suspensão da requalificação da EN 125.

Segundo o presidente da câmara da capital e também da Comunidade Intermunicipal/AMAL, entidade que pediu “explicações” ao Governo quanto às obras da EN125, o governante reafirmou a intenção de rever os contratos de concessão, entre eles o concessionária Algarve Litoral, responsável pelas obras da EN125, alegando “que o país não tem dinheiro”, mas que o processo de revisão dos contratos “ainda não está fechado”.

Recorde-se que esta concessão para a requalificação da EN 125 daria um lucro de 28 milhões de euros à Estradas de Portugal, EP segundo o contrato de concessão assinado em 2010.

Macário Correia exprimiu a “preocupação” dos autarcas que consideram “fundamentais” as obras, para se evitar a sinistralidade.

O aumento do trânsito nesta estrada praticamente urbana, como início das portagens, torna as obras "imprescindíveis", reclama Macário Correia.

Quanto às portagens na Via do Infante, não será ainda este mês que começarão a ser cobradas, garantiu o governante ao autarca de Faro. Faltam procedimentos legais e promulgar legislação pelo que o seu início será “em data a anunciar”.

Fonte: Observatório do Algarve