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24
Jan10

871: Ria Formosa vai transformar-se

Tempo no Algarve

A subida do nível médio das águas do mar e as sucessivas tempestades marítimas registadas recentemente no Algarve são o motor de arranque para a área da Ria Formosa minguar nas próximas décadas.


 


As cinco tempestades marítimas registadas em apenas um mês no Algarve, com galgamentos oceânicos sobre o cordão dunar, provocaram recuo da linha de costa e o derrube de cerca de 20 casas junto à Ria Formosa. Mas as consequências imediatas são só a ponta do iceberg.


 


"Numa perspectiva de subida do nível médio do mar, prevê-se que haja uma migração efectiva das ilhas barreira para o interior e, por isso, toda a área costeira pode vir a migrar de forma paulatina", observou o geólogo e especialista em dinâmica costeira da Universidade do Algarve Óscar Ferreira.


 


O investigador não quer entrar em alarmismos imediatos, mas em entrevista à Agência Lusa menciona que se trata da evolução natural devido à subida do nível médio do mar, que pode ser mais rápida e potenciada pelo registo de tempestades marítimas.


 


Os riscos associados à migração das ilhas barreira para o interior podem prevenir-se com a diminuição directa da ocupação humana da Ria Formosa, nomeadamente não "bordejando o sistema lagunar com ocupação em cimento", alertou.


 


"Quando essas áreas estão ocupadas por nós [seres humanos] de forma maciça, o que acontece é um encolhimento do sistema que contribui para aumentar a sedimentação dos canais, perda da troca de circulação da água e da sua qualidade".


 


"Se as ilhas barreira não puderem migrar livremente para o interior, a dimensão da Ria Formosa vai diminuir, destruindo ou danificando valências ambientais únicas como os sapais ou as pradarias marinhas", acrescentou Óscar Ferreira.


 


Se houver perda parcial do ecossistema, poderá também haver uma diminuição da qualidade ecológica do sistema e da sua qualidade económica, acrescentou, referindo-se, por exemplo, à actividade de mariscultura.


 


"Se não houver uma boa renovação da água, acaba por se perder a qualidade de todo o ecossistema", observa, recordando que a sobrevivência dos organismos e de toda a economia relacionada fica em perigo.


 


Na opinião do cientista, os planos de ordenamento da orla costeira devem integrar as consequências das alterações climáticas globais, nomeadamente a subida do nível do mar, mas "raramente os planos de gestão costeira contemplam a dinâmica dos sistemas naturais".


 


Fonte: Observatório do Algarve


 

24
Jan10

870: UAlg desenvolve sistema de alerta de riscos costeiros

Tempo no Algarve

A Universidade do Algarve está a desenvolver um sistema de alerta de riscos costeiros associados a tempestades que permite dar tempo às autoridades e populações para que se previnam contra intempéries.


 


O sistema, desenvolvido com outros parceiros europeus, permitirá determinar com cerca de três dias de antecedência as consequências previsíveis de uma tempestade nas zonas costeiras, explicou à Lusa o coordenador da parte portuguesa do projecto Micore, Óscar Ferreira.


 


"O sistema vai determinar se perante uma tempestade há a possibilidade de existir erosão, recuo da linha costeira, danos materiais ou galgamentos oceânicos, entre outros", explicou o investigador do Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA) da Universidade do Algarve (UAlg).


 


Para tal, acrescenta, são tomadas em conta variantes como a previsão meteorológica, agitação marítima e modelos de propagação de ondas e de erosão costeira, bem como a morfologia da zona costeira em causa.


 


O sistema será desenvolvido em zonas costeiras de nove países europeus: Portugal (na Península do Ancão, Ria Formosa), Espanha, Itália, França, Inglaterra, Bélgica, Holanda, Polónia e Bulgária.


 


Tendo uma previsão com alguns dias de antecedência - o sistema só se reporta a tempestades específicas -, as autoridades de Protecção Civil e de gestão costeira poderão tomar algumas medidas de protecção e avisar as populações.


 


Para desenvolver o sistema, tarefa que só se iniciará dentro de cerca de seis meses, foi feito um balanço da variação das tempestades nos últimos 50 anos e verificou-se que no Sul da Europa há uma tendência para a sua diminuição.


 


"Há uma tendência para o aumento da intensidade das tempestades no Atlântico Norte, ao contrário do Sul, onde se prevê uma ligeira diminuição", disse Óscar Ferreira, acrescentando que a energia e duração das tempestades no Algarve poderão diminuir.


 


Quanto à ocorrência de tempestades sucessivas capazes de produzir danos como as que ocorreram no último mês de Dezembro e em Janeiro, Óscar Ferreira referiu que estas podem acontecer em cada três a quatro anos, em média.


 


O problema das tempestades sucessivas é que as zonas costeiras não têm tempo suficiente para recuperar as suas defesas e são por isso mais afectadas do que quando existem tempestades mais espaçadas no tempo.


 


Apesar do projecto - que está a ser coordenado pela Universidade de Ferrara, em Itália -, se circunscrever a nove locais, a ideia é que o sistema seja usado a nível europeu ou até mundial.


 


De acordo com aquele responsável, está já terminada a fase do trabalho de campo, que envolveu levantamentos sistemáticos das zonas emersas e submersas e, no caso da Praia de Faro, a captura de imagens através de duas câmaras de vídeo colocadas num local estratégico.


 


O sistema, que funcionará em modelo aberto, deverá estar pronto dentro de cerca de um ano, altura em que será apresentado às autoridades com competência nas áreas da gestão costeira e protecção civil.


 


Fonte: Observatório do Algarve

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