736: Incêndio de São Brás e Tavira já está em fase de rescaldo desde as 8h10
O incêndio que desde ontem à tarde consumiu mais de mil hectares nos concelhos de São Brás de Alportel e Tavira foi declarado em fase de rescaldo esta manhã, às 8h10, informou a Autoridade Nacional de Protecção Civil.
No local, mantêm-se 294 operacionais, dos quais 265 bombeiros de corporações de todo o Algarve, Alentejo, Lisboa e Santarém, 18 elementos do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro da GNR, cinco sapadores florestais, auxiliados por 87 veículos e duas máquinas de rastos.
Tendo em conta que o fogo está já em rescaldo, depois de ter sido considerado circunscrito às 3h40 desta madrugada, esta manhã não deverão voltar a ser accionados os meios aéreos, nomeadamente os dois aviões Canadair e os dois helicópteros pesados Kamov que ontem participaram activamente no combate às chamas, em especial nas zonas de mais difícil acesso.
Uma das três frente activas do incêndio, que chegou a alastrar-se ao concelho vizinho de Tavira, atingiu os seis quilómetros e consumiu mais de mil hectares de mato, pinhal, olival e sobreiral, mas sem colocar casas em perigo, segundo o presidente da Câmara de São Brás António Eusébio.
O fogo, cujo alerta foi dado às 15h10 de sexta-feira, começou em Cabeça do Velho, São Brás de Alportel.
À Lusa, o presidente da Câmara de Tavira Macário Correia disse que, a seu ver, as chamas "são de origem criminosa", já que deflagraram num barranco.
Incêndio destruiu já mais de 1000 hectares
O incêndio de São Brás de Alportel já destruiu mais de mil hectares de terreno, sendo que uma das três frentes activas ultrapassa os cinco a seis quilómetros, informou ao princípio da madrugada o presidente da Câmara local.
Em declarações à agência Lusa, António Eusébio referiu que ardeu mato, pinhal, olival e sobreiral, ressalvando que não há casas em perigo.
O presidente da Câmara de Tavira Macário Correia, por seu lado, adiantou que "o vento amainou", pelo que as chamas têm "menor intensidade".
O autarca precisou que o vento e os acessos íngremes têm dificultado as operações de combate ao fogo.
O incêndio está a ser combatido por mais de 300 operacionais, incluindo bombeiros, elementos do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro da GNR, dos Sapadores Florestais e do Grupo de Análise e Uso do Fogo.
Fonte: Barlavento Online