"Temos que fazer este investimento por ser útil para o desenvolvimento económico, porque cria emprego e é uma forma também de combater a crise económica", defendeu Mário Lino.

O ministro mostrou-se ainda confiante de que mesmo que a crise económica provoque uma diminuição no tráfego de passageiros, essa será uma situação temporária e o país tem que pensar em medidas com projecção de médio e longo prazo.

O investimento, que ronda os 130 milhões de euros incide, na primeira fase, a concretizar entre Março de 2009 e o segundo semestre de 2011, na remodelação e ampliação das áreas operacionais.

As obras incluem um aumento da segurança operacional com a implementação do sistema ILS (Instrument Landing System) na pista 10 (sentido Qta do Lago-Faro), dotando-a de condições mais seguras para a aterragem de aeronaves.

A faixa de segurança da pista 28 (sentido Olhão-Faro) será ainda alargada para Sul, estando previstas a criação de cerca de dez novas posições de estacionamento para aviões, o que irá permitir um aumento do movimento das aeronaves.

A segunda fase, com início até Janeiro de 2011 e conclusão em 2013, visa a intervenção no terminal, com o aumento das áreas comerciais e adequação das áreas públicas à nova tipologia de passageiros e visitantes, e nos acessos terrestres ao aeroporto.

As obras vão permitir aumentar a capacidade máxima de fluxo de passageiros de seis para oito milhões e “dinamizar a procura do destino Algarve, reduzindo a sazonalidade”, segundo o presidente do Conselho de Administração da ANA, empresa que gere os aeroportos portugueses.

A remodelação do aeroporto inclui ainda a construção de um hotel na zona circundante à estrutura, cujo objectivo é aumentar a capacidade do aeroporto para atrair novas companhias e rotas.

Fonte: Observatório do Algarve