«A Coral está grávida, só falta fazer a ecografia para verificar de quantas semanas gestacionais», explicou à Lusa Carla Peralta, que tem acompanhado o «namoro» nas últimas semanas de Coral e de Kay, o macho escolhido para a fecundação e cujo nome verdadeiro é Pluto da Beira- Ria.

Segundo Carla Peralta, a gravidez confirma-se e a data prevista para nascer a ninhada de cachorros d'água aponta para inícios de Abril. Os donos da Coral e do Kay estão satisfeitos com a fecundação e para celebrar a novidade, o Dia dos Namorados será provavelmente passado numa praia de Olhão, onde a criadora de cães d'água costuma treinar os canídeos de raça portuguesa.

O presidente do Turismo do Algarve, António Pina, adiantou à Lusa que depois de conhecer o resultado da ecografia vai de imediato retomar o contacto com a Embaixada dos EUA, em Lisboa, para dar conhecimento da gravidez da cadela e da data prevista para o nascimento do hipotético inquilino de quatro patas da Casa Branca.

O presidente dos EUA, Barack Obama, já veio a público dizer que o próximo animal de estimação a ir viver para a Casa Branca seria um cão d'água, raça portuguesa, ou um Labradoodle - uma mistura do Labrador Retriever e de um Poodle comum -, ambos de porte médio.

Ao saber deste desejo, o Turismo do Algarve mostrou-se disponível para ir até aos EUA entregar em mão o cachorrinho d'água e se o presidente dos EUA pedir uma sugestão, o nome proposto será 'Algarve', adiantou à Lusa o presidente do Turismo do Algarve, António Pina. Carla Peralta, a criadora de cães d'água algarvia e dona da Coral, a cadela escolhida para ser a mãe do hipotético cão d'água oferecido à Casa Branca, recorda que a cadela é campeã de beleza da raça, tem quatro anos de idade, é «vaidosa» e «muito meiga».

O cão d'água é considerado pelos peritos um óptimo cão de guarda, lutador, bom companheiro, dócil e cuidadoso com as crianças. É na região do Algarve que se encontra o maior número de exemplares de cães d'água de Portugal, existindo cerca de 3 mil.

Fonte: Lusa/SOL 

Os agricultores dos concelhos de Alcoutim, Aljezur, Faro e Silves, afectados pelos temporais de Dezembro e Janeiro, vão receber ajudas para reconstruir e reparar estruturas e coberturas das estufas de hortofloricultura danificadas na sequência dos ventos fortes, anunciou hoje o Ministério da Agricultura.

Estas ajudas destinam-se, segundo aquele Ministério, a compensar os agricultores da «perda do potencial produtivo», e estendem-se ainda a concelhos do Norte do país, como Alijó, Armamar, Boticas, Chaves, Lamego, Moimenta da Beira, Montalegre, Murça, Penedono, Sabrosa, Tarouca, Valpaços, Vila Pouca de Aguiar e Vila Real.



O Ministério reconhece, em comunicado, que «as condições climáticas adversas que atingiram, no final de Dezembro do ano passado e início de 2009, vários concelhos do Norte e Sul do país, provocaram a destruição ou danos significativos em estufas de hortofloricultura, bem como a destruição de oliveiras».



Porque as geadas registadas em Novembro e Dezembro de 2007 afectaram as oliveiras, o Governo decidiu igualmente conceder ajudas para as despesas com a replantação e reposição das oliveiras mortas.



Esta ajuda destina-se a explorações com densidades superiores a 200 oliveiras por hectare nos concelhos do Norte do país de Alfândega, Carrazeda de Ansiães, Chaves, Freixo de Espada à Cinta, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Moncorvo, Murça, Torre de Moncorvo, Vale Paços, Vila Flor, Vila Nova de Foz Côa, Vimioso e Vinhais.



Os agricultores que pretendam beneficiar destas ajudas devem apresentar as suas candidaturas até 27 de Fevereiro junto das Direcções Regionais de Agricultura e Pescas da sua área.

 

Fonte: Barlavento Online