312: Algarve sem assistência em viagem
Os 186 reboques que operam no Algarve e Alentejo continuam paralisados, o que está a impedir que as seguradoras façam assistências em viagem, disse hoje à Lusa o presidente da Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN).
Acentuando que as negociações com as companhias de seguros “estão bem encaminhadas”, Teixeira Lopes manifestou-se esperançado que, já na próxima semana, haja “luz verde” para a resolução do problema.
As empresas, que aderiram ao protesto dos camionistas logo na madrugada de segunda-feira, exigem um aumento das tarifas, cujo preço consideram incomportável face ao aumento do custo dos combustíveis.
Ao contrário do que sucede naquelas duas regiões, em que foi decidida a manutenção da paragem, no resto do País os empresários decidiram voltar ao trabalho, em função de um prazo de 20 dias que algumas empresas pediram para responder às suas exigências.
Teixeira Lopes considerou que a “luz ao fundo do túnel” se deve à resposta de uma seguradora, cujo administrador – em e-mail enviado à ARAN - admitiu que as propostas dos empresários eram “uma boa base de trabalho”.
“Temos esperança que atrás dessa companhia venham as outras”, adiantou o presidente da ARAN, observando que, eo todo, as companhias de seguros em causa não ultrapassam a dezena.
Entretanto, no sábado, alguns rebocadores de outras zonas do País deverão deslocar-se ao Algarve, numa demonstração de solidariedade aos 200 colegas em luta das duas regiões.
“Vamos mostrar que estamos solidários com eles e esperamos que seja uma grande demonstração da nossa vontade”, afirmou.
De acordo com o presidente da ARAN, em todo o País há 350 empresas de pronto-socorro, em que trabalham cerca de 1.500 pessoas.
Segundo o barlavento.online verificou na EN 125 e em boa parte da A22, existem muitos automóveis avariados e à espera de assistencia nas bermas destas vias.
A situação arrasta-se desde segunda-feira.
Fonte: Barlavento Online