A Câmara Municipal de Portimão está a considerar a hipótese de colocar a funcionar um autocarro anfíbio para a travessia no Rio Arade.

A ideia surgiu depois de analisados os diversos estudos e pesquisas realizados para encontrar alternativas ao percurso que liga Portimão ao concelho de Lagoa, na outra margem do Arade, depois de encerrada a “Ponte Velha” para reparações.

Segundo fonte da autarquia, contactada pelo Observatório do Algarve, a medida ainda está a ser estudada, mas o trabalho avança no sentido de colocar a ideia em prática, embora ainda não se possam prever datas concretas.

As dificuldades para um avanço mais célere prendem-se com o facto da circulação deste tipo de veículos não estar regulamentada em Portugal. Todavia, a fonte revela existir interesse por parte de uma empresa em avançar com o processo e, caso a ideia se concretize, Portimão tem todo interesse em ser a cidade pioneira neste tipo de transportes em Portugal.

Os autocarros anfíbios são utilizados, normalmente, para percursos turísticos, com casos de sucesso registados em Toronto e Miami, mas em Portimão a utilização imediata seria para resolver uma questão prática, efectuando o transporte de pessoas de uma margem para a outra do rio Arade.

No futuro, a ideia passa pela criação de percursos turísticos aliando o lado terrestre e anfíbio da viatura, com passeios no rio Arade.

Barco só no terceiro trimestre de 2008

A população aguarda uma resolução célere nas alternativas à travessia do rio Arade. Por enquanto, a circulação faz-se apenas pela chamada “Ponte Nova” mas a autarquia prevê ter a funcionar no final do terceiro trimestre de 2008 uma travessia fluvial.

O facto de esta medida ainda não estar em prática prende-se com o facto das empresas de transportes, com as quais a Câmara já tem acordos contratuais estabelecidos, não possuírem licença de navegação fluvial, justifica a fonte.

A Câmara Municipal de Portimão acredita ter a nova contratação de serviços a funcionar no fim de Março, depois de todo o procedimento de Concurso Público estar concluído.

Fonte: Observatório do Algarve

A Polícia Marítima apreendeu esta noite na Ilha da Culatra, povoação do Farol, Olhão, Algarve, cinco quilos de pólen de haxixe em "elevado estado de pureza" e identificou o alegado proprietário.

A Polícia Marítima informou que a apreensão da droga surgiu durante uma acção de patrulhamento marítimo e que a droga se encontrava "acondicionada em 20 pacotes standard, o equivalente a cinco mil doses de haxixe".

"É verdade que em Agosto ou em Dezembro apreendemos valores próximos da tonelada, mas isso é tráfico internacional", assevera Jaime Trabucho ao Observatório do Algarve. "Cinco quilos, em contexto urbano, é um valor importante. Habitualmente, nas operações da PSP ou da GNR apreende-se um a três quilos, no máximo", acrescenta.

O pretenso proprietário da droga é um homem de cerca de 20 anos e a residir no Algarve, que ficou com estatuto de arguido.

O processo está a correr no Tribunal de Olhão.

O haxixe, oriundo de Marrocos, tem diferentes graus de pureza: o pólen, o mais puro, também chamado de chocolate, é o pó extraído a partir das folhas da cannabis sativa e tem elevado valor económico.

Só em Marrocos, onde a produção da planta é legal, a área dedicada ao cultivo é de 250 mil hectares, mais do dobro do território português.

Veja em baixo o vídeo sobre a produção de haxixe em Ketana, Marrocos.