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Tempo no Algarve

Estado do Tempo, Previsões, Alertas e Notícias sobre a Região Algarvia. E-mail: temponoalgarve@sapo.pt

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31
Jan08

118: Comissão Europeia leva Portugal a tribunal caso de Castro Verde e Barrancos

Tempo no Algarve

A Comissão Europeia vai levar Portugal a tribunal por violação da directiva da União Europeia relativa à conservação da natureza e à protecção das aves selvagens em duas zonas do Alentejo (Castro Verde e Moura/Mourão/Barrancos).


TEMAS: Ambiente


Em causa estão dois casos em que Portugal adoptou medidas que afectam duas zonas de protecção especial (ZPE) designadas com vista à conservação das aves selvagens; a zona de Castro Verde e a de Moura/Mourão/Barrancos.

No primeiro caso, Portugal deveria ter aumentado a área dessa zona, de modo a compensar a construção, em 2000, da auto-estrada A2 que a atravessa.

Portugal tinha dado o seu acordo a essa extensão, mas, até ao momento, essas medidas de compensação ainda não foram adoptadas.

Castro Verde alberga, em particular, espécies como o peneireiro das torres (Falco naumanni), a abetarda comum (Otis tarda) e o sisão (Tetrax tetrax), que se encontram em declínio.

No segundo caso, está em causa uma modificação dos limites da ZPE de Moura/Mourão/Barrancos.

O Tribunal de Justiça Europeu decidiu, em 2006, que Portugal tinha modificado os limites dessa zona sem se basear em critérios ornitológicos claros e justificados, pelo que esses limites deveriam ser repostos.

Portugal concordou em cumprir esse acórdão, mas até à data ainda não procedeu às modificações necessárias para esse efeito. A zona em questão alberga espécies que incluem o abutre preto (Aegypius monachus), classificado pela IUCN como quase ameaçado, a águia calçada (Hieraetus pennatus) e o grifo comum (Gyps fulvus).

O que diz a Directiva Aves(1979/409/CEE):

Os Estados Membros são obrigados a designar todos os sítios mais apropriados à conservação das espécies de aves selvagens como zonas de protecção especial (ZPE).

O que faz a Comissão?

• A Comissão pode levar os Estados Membros a tribunal que não cumpram as suas obrigações.

• Se a Comissão considerar que possa haver uma infracção à legislação comunitária que justifique a abertura de um processo por infracção, envia ao Estado Membro em causa uma “carta de notificação” (primeira advertência escrita), pedindo que este apresente as suas observações dentro de um determinado prazo, geralmente de dois meses.

• Em função da resposta ou da ausência de resposta do Estado Membro em causa, a Comissão pode decidir enviar um “parecer fundamentado” (última advertência escrita) a esse Estado Membro.

• Esse parecer estabelece de forma clara e definitiva as razões pelas quais a Comissão considera existir uma infracção ao direito comunitário e insta o Estado Membro a agir em conformidade num determinado prazo, normalmente de dois meses.

• Se o Estado Membro não proceder em conformidade com o parecer fundamentado, a Comissão pode decidir recorrer ao Tribunal de Justiça. Se o Tribunal de Justiça considerar que houve infracção ao Tratado, o Estado Membro infractor deve tomar as medidas necessárias para pôr termo a essa infracção.

• O artigo 228.º do Tratado confere à Comissão poderes para agir judicialmente contra os Estados Membros que não dêem cumprimento a acórdãos do Tribunal de Justiça Europeu.
Esse artigo permite ainda que a Comissão solicite ao Tribunal de Justiça a aplicação de uma sanção pecuniária ao Estado Membro em causa.


 


Fonte: Barlavento Online

31
Jan08

Dados da Estação Meteorológica em Olhão (não oficial)

Tempo no Algarve

Dados do mês de Janeiro de 2008


 




Dia



Temperatura Máxima (ºC)



Temperatura mínima (ºC)



Precipitação(mm)



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5.2



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2



17.2



 13.1



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 12.4



 



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 18.1



  11.0 



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13



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  2 



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  8.2 



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  17.1 



 6.9



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 17.8



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18



 18.7



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19



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 12.1



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20



 18.6



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 20.0



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 21.0



 8.8 



 



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9.2 



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 18.1



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30



  18.1 



 6.2



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 17.0



  5.8 



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30
Jan08

117: Disponibilidade de água aumenta no norte da Europa e diminui no sul

Tempo no Algarve

As alterações climáticas vão provocar um aumento da disponibilidade de água no Norte da Europa, em zonas pouco povoadas, e uma redução nos países do sul, revela um estudo encomendado pela Comissão Temporária das Alterações Climáticas do Parlamento Europeu, hoje divulgado.


 


O documento avalia os impactos das alterações climáticas em vários outros sectores, como a agricultura, florestas, ecossistemas ou saúde humana, e refere que em termos de disponibilidade de água a redução poderá ser correspondente à quantidade usada actualmente na agricultura juntamente com os sectores industrial e doméstico.


Os maiores aumentos de disponibilidade de água vão ser sentidos onde «muito poucos povos» vivem, enquanto os locais com maior densidade populacional serão os que sentirão mais faltas de água.


O grupo de especialistas conclui ainda que, no futuro, haverá provavelmente um aumento nas inundações devido à precipitação intensa, e que estes fenómenos vão ser mais frequentes no litoral devido ao incremento de tempestades e a à subida do nível do mar.


O relatório salienta que a legislação europeia é uma arma importante para uma boa adaptação a estas mudanças.


A constituição daquela comissão foi aprovada pelo Parlamento Europeu em Abril do ano passado, justificando a medida com a «necessidade urgente de adoptar medidas concretas» para responder ao problema das alterações climáticas.


O mandato desta comissão temporária iniciou-se a 10 de Maio e envolverá 60 membros, passando as suas competências pela formulação de propostas para a política integrada da União Europeia sobre alterações climáticas e pela coordenação da posição do Parlamento Europeu sobre as negociações internacionais para o período pós-Quioto.


A comissão analisa também a situação das alterações climáticas, como fez neste relatório, e propõe acções.


 


Fonte: Sol

29
Jan08

116: UALg em projecto para rentabilizar 50% da energia solar

Tempo no Algarve

Investigadores de Centro de Electrónica, Optoelectrónica e Telecomunicações (CEOT) da Universidade do Algarve (UALg) contribuíram para o desenvolvimento de um método totalmente novo, capaz de aproveitar melhor a energia que os painéis solares recebem do sol.

Até agora estes painéis apenas convertem, em média, 10% da radiação solar que chega à Terra, mas se a hipótese avançada pela equipa de investigadores se verificar na prática, a fracção de energia rentabilizada pode aumentar em 50%, explica a UALg.

A Universidade de Amesterdão, na Holanda, em parceria com a UALg e com o Ioffe Physico-Technical Institute, em São Petersburgo, na Rússia, desenvolveram um método inovador para aumentar a quantidade de energia convertida em electricidade pelas células dos painéis solares.

O avanço alcançado pela equipa de investigadores, liderada pelo professor Tom Gregorkiewicz, da Universidade de Amesterdão, está a captar largo interesse junto da comunidade científica internacional, sendo que os resultados deste trabalho vão ser publicados na edição de Fevereiro da revista Nature Photonics, merecendo ainda um destaque na revista Nature.

Os investigadores mostraram que partindo os fotões mais energéticos (ultra-violetas) e separando-os no espaço é possível converter uma maior percentagem de energia em electricidade, através de painéis solares, do que se converteria antes do corte.

Descoberta será validada no Campus de Gambelas

Propostas para projectos de investigação vão ser brevemente submetidas com o objectivo de fazer a validação deste novo processo de aproveitamento da energia solar, validação essa que será conduzida, com parceiros, na UALg pelo CEOT.

O resumo do artigo está disponível no sítio da Internet da Nature Photonics, na secção Advance online publication www.nature.com/nphoton/journal/vaop/ncurrent/abs/nphoton.2007.279.html.


Fonte: Região Sul

29
Jan08

115: OLHÃO planeia ampliar o porto de recreio

Tempo no Algarve
O presidente da Câmara Municipal de Olhão admitiu que a entrega à autarquia da gestão da zona ribeirinha da cidade irá permitir a ampliação do porto de recreio.

Francisco Leal sustenta que a gestão dos terrenos à beira da Ria Formosa por parte do IPTM (Instituto Português de Transportes Marítimos) trouxe "enormes prejuízos" à população da cidade e atrasou o desenvolvimento local.


"Com essa gestão por nossa conta, poderíamos concluir o porto de recreio, de forma a poder desempenhar melhor a sua função, construindo novas infra-estruturas e ampliando-o", precisou o autarca socialista.


Na passada quinta-feira, o Governo aprovou um decreto que permite a transferência a custo zero para as câmaras municipais dos terrenos desafectados às administrações portuárias, satisfazendo uma reivindicação antiga de algumas autarquias.


"Agora, só a zona do mercado e do jardim é da responsabilidade do município, mas quando essa transferência se fizer ficaremos com a zona do porto de recreio [a nascente do mercado] e a zona do porto de pesca [a poente], permitindo a libertação de vastas áreas para usufruto da população", disse Francisco Leal à Agência Lusa.


Calculando em cerca de um quilómetro a extensão a libertar na zona nascente, junto ao porto de pesca, Francisco Leal sublinhou que as futuras regras permitirão que ali seja retirada a rede que separa a zona portuária do resto da cidade.


"O ajardinamento daquela área será a prioridade", reforçou, garantindo que na zona não haverá qualquer construção imobiliária, para lá dos arranjos já em curso na zona da antiga lota e do quartel da GNR.


Nessa zona, prevê-se a construção de um auditório, do Museu da Ciência e do Mar (em que ficará instalado um aquário), o ninho de empresas e das futuras instalações da câmara municipal.


Sobre o porto de pesca, o autarca acentuou que a médio prazo as edificações industriais e de apoio ali existentes "acabarão por desaparecer" e a própria Belolhão - indústria de fabrico de rações para animais - será relocalizada.


Além do porto de recreio - que com a nova gestão, segundo o autarca, poderá ser ampliado e melhorado - também a poente desse porto os estaleiros da câmara serão retirados.


"Será uma obra que é independente desta anunciada mudança de gestão e que se realizará no âmbito do Plano Integrado de Requalificação da Ria Formosa, com verbas do Fundo de Coesão", conclui.



 


Fonte: Observatório do Algarve

29
Jan08

114: Algarve oferece qualidade de vida

Tempo no Algarve
Um estudo universitário enquadra sete municípios algarvios nos 20 com melhor qualidade de vida. Albufeira aparece em segundo lugar, mas Alcoutim está no fundo da tabela.

Os concelhos de Lisboa e Albufeira são os que têm melhor qualidade de vida no país, de acordo com um índice elaborado pela Universidade da Beira Interior, a que a agência Lusa teve hoje acesso.


O Índice Concelhio de Qualidade de Vida, elaborado pelo Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social daquela universidade, coloca nas últimas posições os concelhos de Vinhais e Sabugal, no Norte e Centro do país, mas também o Algarve tem um representante nos últimos 20 da lista, com o concelho de Alcoutim.


O índice baseia-se no anuário estatístico de 2004 do Instituto Nacional de Estatística sobre o qual foi aplicada “uma metodologia original e inovadora”, segundo Pires Manso, professor catedrático da UBI e responsável pelo ODES, autor do trabalho juntamente com Nuno Simões, técnico do Observatório.


“O índice tem em conta centenas de variáveis quantitativas, como o Produto Interno Bruto (PIB) ou o consumo, e variáveis qualitativas como a disponibilidade de bens culturais e outros de difícil medição”, explica.


Através de “técnicas estatísticas mais simples e outras mais elaboradas, como as multivariadas, caso da análise factorial”, o índice avalia cada concelho em três factores: educação e mercado de emprego; infra-estruturas; ambiente económico e habitacional.


Lisboa lidera a tabela com um Indicador de Qualidade de Vida (IQV) de 205,07 pontos enquanto Sabugal (Guarda) ocupa a última posição (278ª) com um IQV de 5,29.


“Da análise do ranking, e começando pelo topo, é de realçar a posição dos municípios de área da Grande Lisboa e os do Algarve, que ocupam, no seu conjunto, 14 das primeiras 20 posições da lista ordenada”, destaca Pires Manso.


“Surgem igualmente bem classificados”, no grupo dos 20 primeiros, “os municípios de São João da Madeira (3º) e Porto (4º), ambos na região Norte, os municípios de Aveiro (10º), Coimbra (15º) e Marinha Grande (16º), na região Centro, e Sines (20º), o município melhor representado do Alentejo”, sublinha.


“Olhando para o fundo do ranking, a grande conclusão que se tira é que os últimos lugares são maioritariamente ocupados por municípios do Norte e Centro do país: dos últimos 50 lugares, 43 pertencem a municípios destas duas regiões”, acrescenta o investigador.


Para além do ranking, Pires Manso coloca a ênfase do trabalho no facto de mostrar “como é importante a selecção dos indicadores quando se pretende medir a qualidade de vida. Apesar dos resultados, no geral, não diferirem muito do esperado, permitem detectar casos particulares de sucesso”.


Os primeiros 20 classificados por IQV: Lisboa 205,07; Albufeira 181,04; São João da Madeira 168,57; Porto 161,05; Sintra 158,73; Lagos 158,51; Cascais 148,57; Lagoa 143,95; Vila Franca de Xira 142,82; Aveiro 142,81; Loulé 141,43; Portimão 140,04; Oeiras 135,78; Faro 134,13; Coimbra 133,45; Marinha Grande 131,56; Vila Real de Santo António 130,86; Amadora 130,32; Palmela 128,77; Sines 128,65.


Os últimos 20 classificados por IQV: Murça 32,55; Figueira de Castelo Rodrigo 31,71; Penedono 30,35; Idanha-a-Nova 30,16; Mondim de Basto 28,97; Cinfães 28,42; Vila Flor 27,98; Carrazeda de Ansiães 27,46; Valpaços 26,56; Vila Nova de Foz Côa 25,09; Alcoutim 23,56; Penamacor 21,89; Boticas 19,34; Terras de Bouro 18,33; Aguiar da Beira 14,97; Penalva do Castelo 14,43; Pampilhosa da Serra 13,69; Resende 12,72; Vinhais 5,32; Sabugal 5,29.


 


Fonte: Observatório do Algarve


29
Jan08

113: Greenpeace alerta para danos da aquacultura insustentável

Tempo no Algarve

A organização ambientalista Greenpeace alertou que a aquacultura insustentável está a provocar a sobreexploração piscatória, abuso dos direitos dos trabalhadores e problemas graves no meio ambiente.


 


Com base no documento “A indústria aquícola e de engorda: um desafio de sustentabilidade”, divulgado hoje em Barcelona, o organismo exige que se elimine todos os produtos orginiários desta prática das lojas espanholas, devido à contaminação química.

“É importantíssimo que tanto os consumidores como os distribuidores destes produtos conheçam os impactos reais da aquacultura e escolham o que comem e vendem sem necessidade de esgotar ou destruir os recursos do Planeta”, disse a responsável da campanha Oceanos da Greenpeace, Paloma Colmenarejo.

No documento de 24 páginas, realizado pelos Laboratórios de Investigação de Greenpeace na Universidade de Exeter, no Reino Unido, destaca-se a necessidade da aquacultura abandonar as suas actuais práticas “destrutivas” e caminhe para a “sustentabilidade”

No entender desta ONG, a sobreexploração da pesca encontra-se entre os principais impactos da aquacultura, já que a utilização dos peixes para a elaboração de farinha e azeite para espécies criadas em viveiros não diminui a pressão sobre as empresas piscícolas, antes pelo contrário.

A título de exemplo, a organização refere que a quantidade de peixes necessária para que um salmão engorde um quilo é de entre quatro a cinco quilos. No caso do atum vermelho, esta quantidade pode atingir os 20 quilos por cada quilo de peixe produzido.

A Greenpeace mostra-se preocupada com a contaminação química.

Na sua opinião, “está a pôr-se em risco a biodiversidade próxima”, se se tiver em conta a “grande quantidade” de produtos químicos e de fármacos utilizados para controlar os vírus, as bactérias e os fungos.

Outra das preocupações desta organização é a destruição de espaços costeiros para construção de viveiros.

Nos últimos anos, a percentagem do peixe e marisco procedentes da aquacultura aumentou dos 33 para os 43 por cento, o que demonstra que “é o sector da alimentação que mais cresce no Mundo”.

Na tentativa de elucidar sobre a violação dos direitos humanos, explicaram o caso de Bangladesh, onde mais de 150 assassinatos estão alegadamente relacionados com a implantação da aquacultura.


 


Fonte: Barlavento Online

28
Jan08

112: Gestão costeira em debate na UALG

Tempo no Algarve
A Universidade do Algarve (UALG) vai receber mais de 50 especialistas em gestão costeira, no âmbito do projecto europeu SPICOSA. Em Portugal este projecto incide sobre o estudo do Rio Guadiana.

Entre 4 e 8 de Fevereiro, a UALG vai acolher o 4th International SPICOSA Workshop. Trata-se de uma reunião de balanço no âmbito do projecto europeu Science and Policy Integration for Coastal System Assessment (SPICOSA).


Este projecto tem como principal objectivo criar uma metodologia capaz de avaliar o impacte da actividade humana, económica e política em vários pontos da costa europeia.


Portugal participa na iniciativa através do Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA), da Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente (FCMA), da UALG, com a análise do estuário do Guadiana.


“Todas as partes interessadas no estuário do Guadiana, deste e do outro lado da fronteira, estão a ser convidadas a dar o seu contributo ao trabalho que está a ser desenvolvido no âmbito do SPICOSA, desde autarquias e organismos da administração regional, a parques naturais, organizações ambientalistas, associações de pescadores, agricultores e produtores de sal, por exemplo”, explica Tiago Garcia, membro da equipa do CIMA, liderada por Tomasz Boski, que está a implementar o projecto em Portugal.


“Através desta troca de informação, foi-nos possível identificar os três problemas que afectam actualmente o estuário do Guadiana e que mais preocupam aqueles parceiros: as descargas de águas residuais não tratadas, a qualidade da água e dos sedimentos do estuário e, por fim, o volume de água descarregado pelas barragens, curiosamente, três questões que se relacionam entre si”, completa Tiago Garcia.


O SPICOSA tem 18 casos em estudo, com caracteristicas distintas e distribuidos pelo litoral europeu.


São lagoas, estuários, golfos, baias e fiordes os alvos deste estudo que inclui, além do estuário do Guadiana, a lagoa de Veneza, em Itália, o porto de Cork, na Irlanda ou o delta do Danúbio, na Roménia e na Bulgária, entre outros.


A abordagem do problema começa sempre da mesma maneira em cada um dos vários casos de estudo: consultando todas as partes interessadas acerca dos problemas ambientais mais relevantes. Depois, os especialistas aplicam um modelo de apoio à formulação de cenários que permite traçar possíveis panoramas de gestão e desenvolvimento. No fim do estudo serão propostas as boas práticas de gestão/governação.


Estabelecida a base sobre a qual trabalhar – ou seja, os problemas ambientais a considerar em cada um dos 18 casos de estudo Europeus – as equipas reúnem agora em Faro para fazer um balanço e programar a próxima etapa, essencialmente dedicada à modelação do funcionamento ecológico do estuário e à elaboração de cenários.


Em Faro vão decidir-se os moldes de aplicação do modelo de formulação de cenários a cada local e respectivos problemas e, simultaneamente, como veicular a informação sobre o trabalho em curso para que todas as partes interessadas possam tirar o melhor proveito da iniciativa SPICOSA.


A reunião decorre no edifício do Complexo Pedagógico, no Campus de Gambelas da UALG, estando prevista a presença de mais de 50 investigadores e de toda equipa responsável pela coordenação do projecto a nível europeu. Para o último dia de trabalho está reservada uma visita de campo ao estuário do Guadiana.


 


Fonte: Observatório do Algarve



 
28
Jan08

111: Previsão de 28 de Janeiro a 1 de Fevereiro de 2008

Tempo no Algarve

Esta semana o céu vai  continuar pouco nublado ou limpo só na 3ª feira ao fim da tarde até 4ª feira ao fim da manhã apresentar-se-á muito nublado por nuvens altas, o vento será entre o quadrante norte e leste, as temperaturas vão começar a descer um pouco.


 


Estado do mar: Ondas de sueste entre 1 metro a 1,5 metros.


Temperatura da água do mar: 17ºC-18ºC


 


Máximas: 16ºC - 18ºC


mínimas: 7ºC - 9ºC


Precipitação: 0 mm


 


Nota: 6ª feira publico a previsão especial Carnaval 2008


 

26
Jan08

110: Barcelona: Atentados

Tempo no Algarve

Três dos suicidas ainda estão a monte



Pelo menos três bombistas suicidas pertencentes à célula terrorista desmantelada na semana passada em Barcelona ainda estão a monte – e pretendiam cometer atentados fora de Espanha, revelou ontem fonte ligada à investigação. Recorde-se que logo após a detenção foi emitido um alerta para a possibilidade de ataques terroristas em Portugal, França e Reino Unido, para além de Espanha.


A notícia de que ainda há três terroristas à solta surge na sequência de um esclarecimento das autoridades espanholas. Inicialmente, a polícia afirmou que da célula faziam parte três suicidas, mas posteriormente o procurador-geral espanhol, Cándido Conde-Pumpido, semeou a confusão ao afirmar que havia, pelo menos, seis suicidas. Ontem as autoridades espanholas esclareceram que, na realidade, há seis suicidas – três que foram detidos em Barcelona e outros três cujo paradeiro é desconhecido.

Esta informação foi confirmada pela testemunha protegida que está na origem de todo este processo e que – também contrariamente ao que foi inicialmente afirmado – será um informador dos serviços secretos franceses e não das autoridades espanholas. Este informador disse ainda que os três suicidas que se encontram a monte pretendiam levar a cabo ataques terroristas fora de Espanha, embora não tenha especificado qual seria o alvo. Recorde-se que, dias antes da detenção dos terroristas, os serviços secretos espanhóis informaram as autoridades portuguesas, francesas e britânicas sobre uma ameaça terrorista não especificada. No nosso país, o aviso levou ao reforço da vigilância em pontos sensíveis, ainda por cima depois de se saber que um dos suicidas detidos em Barcelona tinha entrado em Espanha a partir de Portugal.

SEF atento

Entretanto, em declarações à agência Lusa, o director regional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) no Algarve, José van der Kel-len, afirmou que a alegada passagem por Portugal de um dos paquistaneses detidos em Barcelona está a ser investigada. Aquele responsável não quis adiantar qual foi a região por onde o suspeito terá passado, limitando-se a dizer que faz parte das atribuições do SEF “saber o que é que os cidadãos de países estrangeiros estão a fazer em território nacional”. Van der Kellen admitiu que Portugal pode ser um “país de trânsito” de terroristas e que, embora tenha existido “algumas movimentações no Algarve”, as mesmas estão “controladas” e a região é segura.

LIDERADOS POR PROFESSOR E COZINHEIRO

A célula terrorista desarticulada em Barcelona era liderada por um professor e um cozinheiro há vários anos radicados em Espanha. Maroof Ahmed, um paquistanês de 39 anos, estava em Barcelona há 12 anos e ensinava o Corão a crianças na mesquita da rua do Hospital, no bairro de El Raval. Já Mohammed Ayub, de 62 anos, está em Espanha há mais de três décadas, grande parte delas passadas a trabalhar como cozinheiro num restaurante da cidade condal. Também de nacionalidade paquistanesa, dedicou-se à oração e ao estudo do Islão após a reforma e era conhecido por repreender publicamente jovens muçulmanos que não frequentavam a mesquita, vendiam cerveja nas ruas ou passeavam com mulheres espanholas. Ambos são seguidores do Tabligh e Jamaa, uma das correntes mais rigorosas do Islão.

SAIBA MAIS

300 é o número de pessoas relacionadas com o terrorismo islâmico detidas em Espanha desde os atentados de 11 de Março de 2004 em Madrid.

14 foi o número de suspeitos detidos na operação do passado dia 18. Quatro foram libertados por falta de provas e os restantes – incluindo os dois líderes da célula e três suicidas – ficaram detidos.

TRANSPORTES

Os terroristas pretendiam atacar o sistema de transportes de Barcelona, numa tentativa de reeditar os ataques de 11 de Março de 2004 em Madrid.

LIGAÇÃO À AL-QAEDA

A célula terrorista recebia ordens directamente da cúpula da al-Qaeda na Paquistão.



Fonte: Correio da Manhã



Espanha: Célula desmantelada em Barcelona preparava vaga de atentados em países europeus, incluindo Portugal - media



A célula de islamistas radicais desmantelada no sábado passado em Barcelona pretendia cometer uma vaga de atentados suicidas em vários países europeus, incluindo Portugal, escreve hoje o jornal El Pais, citando declarações de uma "testemunha protegida".


Esta testemunha "infiltrada", que fazia parte de um grupo de presumíveis suicidas encarregado de realizar "três ataques" na Espanha, está na origem da operação que conduziu à detenção de 12 paquistaneses e dois indianos, refere o jornal citando fontes da polícia.


Esse indivíduo chegara recentemente a Barcelona de comboio, proveniente da França, para preparar atentados e terá sido a sua denúncia que permitiu desencadear a detenção do grupo de islamistas em Barcelona.


"A testemunha protegida revelou que o grupo era composto por seis suicidas, sendo ele próprio um deles, e preparava três ataques na Espanha e outros na Alemanha, França, Portugal e Reino Unido", escreve o diário espanhol.


O metro de Barcelona era um alvo privilegiado e os explosivos deviam ser transportados em sacos pelos suicidas e accionados à distância por outra pessoa, segundo o jornal.


Estes atentados seriam reivindicados por um ramo da Al-Qaida, através de um líder talibã que se encontra no norte do Paquistão, na fronteira com o Afeganistão, afirma ainda o jornal baseando-se nas declarações da testemunha.


Segundo um outro jornal, o Diário da Catalunha, a testemunha protegida é uma pessoa infiltrada que trabalha para os serviços secretos franceses.


O ministro do Interior espanhol, Alfredo Perez Rubalcaba, confirmou sexta-feira durante uma conferência de imprensa que uma "testemunha protegida" informou que um atentado estava iminente mas que as provas recolhidas não permitiam confirmar essa afirmação.


Dez dos 14 interpelados no sábado passado foram postos em prisão preventiva.


Também o vice-presidente do Observatório de Segurança, Crime Organizado e Terrorismo disse esta semana que Portugal não é alvo dos ataques terroristas, mas sim um país de trânsito devido à proximidade com Espanha e o Norte de África.


"Não devemos entrar em pânico, nem ter medo, mas realmente Portugal - devido à proximidade com Espanha e Norte de África - deve ter em conta as ameaças", uma vez que "somos um ponto de movimentação", afirmou à Agência Lusa José Manuel Anes, ex-Director do Laboratório de Polícia Científica da Polícia Judiciária.


Também esta semana o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, afirmou hoje que o nível de alerta face a uma ameaça de terrorismo em Portugal mantém-se e escusou-se a revelar se existem no país fundamentalistas islâmicos.


"O nível de alerta mantém-se. Foi essa uma conclusão desta reunião", afirmou Rui Pereira aos jornalistas, no final do plenário do Gabinete Coordenador de Segurança (GCS), que esta semana se reuniu de emergência para fazer o ponto de situação da informação disponível sobre indícios de ameaça terrorista em Portugal na sequência das detenções em Barcelona.


Questionado sobre a presença de uma célula terrorista em Portugal, o ministro sublinhou que "a alegada presença de elementos fundamentalistas islâmicos é objecto de medida das forças de segurança portuguesas que não devem ser reveladas".


A reunião do GCS, em que estiveram presentes também o ministro da Justiça, Alberto Costa, representantes da PSP, GNR, SEF, SIS, PJ, CIRP, Direcção Geral de Autoridade Marítima, Instituto Nacional de Aviação Civil e Autoridade Nacional de Protecção civil, serviu, segundo o ministro, "para garantir uma boa coordenação e uma troca de informações entre os serviços de segurança portugueses e as suas congéneres europeias, nomeadamente a espanhola".


 


Fonte: LUSA

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