526: Autoridades avaliam risco de barragens algarvias em caso de catástrofe
Mais de 80 técnicos começaram esta semana a intensificar a avaliação do risco de ruptura das barragens do Algarve, relativamente ao seu comportamento em situações de catástrofe, nomeadamente sismos e cheias.
O trabalho, que se prolongará pelos próximos meses, envolve também a avaliação da utilidade daquelas infra-estruturas como pontos de utilização de água em situações de combate a incêndios florestais.
Para acompanhar aqueles trabalhos, foi constituída uma subcomissão na Comissão Distrital de Protecção Civil , de que fazem parte a Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Algarve, Autoridade Nacional de Protecção Civil, Corpos de Bombeiros, Autoridade Nacional de Florestas, Câmaras Municipais e os Grupos de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da Guarda Nacional Republicana.
Nas últimas semanas, foi ministrada preparação específica aos técnicos e agentes que participarão nas avaliações, através de um intensivo programa de formação, constituído por seis sessões de 7 horas, em sala e no campo.
O Algarve tem cerca de 4000 infra-estruturas hidráulicas de retenção (pequenas barragens de terra, charcas e açudes), a maioria das quais de utilização agrícola privada, construídas há várias dezenas de anos.
A ARH/Algarve agradece aos proprietários que, no seu interesse, facilitem o acesso às referidas infra-estruturas, já que o trabalho das equipas de vistoria se destina a avaliar as condições de segurança das mesmas, cuja manutenção – de acordo com o Decreto-Lei nº 226-A/2007 de 31 de Maio, que regulamenta a Lei da Água, - compete ao “dono da obra”.
Solicita ainda aos proprietários dos terrenos em que se encontram as infra-estruturas que ali instalem tabuletas com a indicação do seu nome e contactos, de forma a facilitar o trabalho dos avaliadores.
Fonte: Barlavento Online