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01
Jul23

4090: Há duas espécies de moscas na Carrapateira que ninguém conhece

Tempo no Algarve

A origem de duas espécies de moscas que foram apenas observadas na Carrapateira, na costa ocidental algarvia, é desconhecida e pode nunca vir a conhecer-se porque são exclusivas daquela zona, disse à Lusa um entomologista envolvido na descoberta.

 

As duas espécies são a Empidideicus carrapateira e a Empidideicus inesae, cujos nomes são uma homenagem ao local da descoberta e à filha do entomologista Jorge Almeida, que se chama Inês, contou à Lusa o investigador que, em conjunto com Rui Andrade, descobriu as espécies em 2011.

 

 

“Desconhecemos a razão [de apenas existirem na Carrapateira]. Já tentámos ver se havia mais a norte, e, até hoje, não há quaisquer registos. Não sabemos sequer sobre a sua origem”, disse Jorge Almeida à Lusa, reconhecendo que poderá nunca se saber ao certo “o que terá sido o fluxo destas moscas”.

 

Descritas em março deste ano num artigo da revista científica Bishop Musem Occasional Papers assinado pelos dois portugueses e por Neal Evenhuis, as duas espécies têm menos de dois milímetros e o que as diferencia é a sua coloração: a da Empidideicus carrapateira é preta e a da Empidideicus inesae amarelada.

 

O facto de, até hoje, apenas terem sido encontradas na Carrapateira, no concelho de Aljezur, permanece um mistério: “Há muitas incógnitas, e a praticamente inexistente rede de observações desta ordem de insetos torna difícil sabermos as respostas” acerca da sua origem, refere Jorge Almeida.

 

Segundo o entomologista amador, que já esteve ligado à Universidade de Coimbra, a primeira vez que observou, com Rui Andrade, moscas Empidideicus em Portugal foi nas dunas da Apúlia, no concelho de Esposende, em 2008.

 

Só mais tarde, com a ajuda do especialista Neal Evenhuis, entomologista que os ajudou a identificar a espécie Empidideicus hackmani e que trabalha no J. Linsley Gressitt Center for Research in Entomology, no Bishop Museum, no Havai, se aperceberam que eram novas para a ciência.

 

“Só soubemos que algumas delas eram novas para a ciência quando enviámos o material para o Neal Evenhuis, que as comparou com as outras espécies descritas de Empidideicus e chegou à conclusão que estas eram diferentes”, relata

 

De acordo com Jorge Almeida, Portugal tem 3.200 espécies de moscas conhecidas, mas estima-se que haja, ao todo, perto de 6.000 mil espécies de moscas no país, ameaçadas por fatores como a agricultura intensiva ou a destruição do seu habitat.

 

A falta de recursos e a previsão de “uma crescente desconexão com a natureza” fazem com que o entomologista se mostre pessimista e que muitos dos dípteros (insetos com duas asas) fiquem por conhecer.

 

Além disso, enumera, há um conjunto de obstáculos ao estudo dos insetos em Portugal: desde o facto de as instituições públicas “serem muito fechadas” à partilha de conhecimento, à “completa inexistência” de apoio a entomologistas amadores.

 

“O Ministério do Ambiente desligou-se há anos do seu papel, bem como a esmagadora maioria das agências ambientais, que são completamente inúteis”, criticou, lamentando, ainda, que não haja “uma única revista portuguesa séria para divulgação das descobertas”.

 

Jorge Almeida sublinha que até a Sociedade Portuguesa de Entomologia foi criada muito tarde, quando comparada com a maioria das de outros países europeus e nem sequer tem um ‘site’.

 

“Estamos muito mal servidos no que concerne a entomologia. O panorama tenderá a piorar”, concluiu.

 

Fonte: Sapo 24

17
Jun23

4077: Campanha Água é Vida - Não a desperdice

Tempo no Algarve

Sob o mote “Água é vida – não a desperdice”, o Grupo Águas de Portugal (AdP), a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), com o financiamento do Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente e Ação Climática, lançam uma campanha de sensibilização para a redução dos consumos de água visando promover práticas que fomentem o seu uso eficiente no atual contexto de seca e escassez de água.

 

A água, um bem precioso, essencial a todos os aspetos da vida na Terra, é um recurso cada vez mais escasso por efeitos das alterações climáticas. Por isso, é tempo de agir. Há soluções estruturais para combater a escassez que estão a ser adotadas, mas todos devemos contribuir para diminuir o consumo de água, ajustando comportamentos, fazendo um uso adequado do recurso e combatendo o desperdício.

 

A campanha alerta para a importância da água e faz um apelo a todos para a adoção de comportamentos que contribuam para o bom uso do recurso: “Uma torneira aberta pode gastar 12 litros de água em apenas 1 minuto. Se cada pessoa desperdiçar 1 minuto de água por dia em Portugal, são 120 milhões de litros de água, o suficiente para satisfazer as necessidades básicas diárias de um milhão de pessoas. A água é essencial à vida e merece toda a nossa atenção. Seja mais consciente e evite gastos desnecessários.” 

 

A campanha desenvolve-se em âmbito nacional, decorrerá em várias fases, com a comunicação e ativações reforçadas nas regiões mais críticas. 

 

A campanha será veiculada em diferentes canais, incluindo órgãos de Comunicação Social nacionais e regionais, redes sociais, publicidade exterior, ATM, transportes e em diversas ações em espaços públicos.

 

Os materiais estão disponíveis para download no Portal da Água

 

 

Fontes: Águas do Algarve / Portal da Água

21
Mai23

4062: Primeira floresta Miyawaki do Algarve pode ajudar a combater a seca

Tempo no Algarve

O projeto Floresta Nativa, desenvolvido pela bióloga Sónia Soares num terreno da família em Mesquita, na freguesia de Algoz, concelho de Silves, nasceu em março com a plantação de 260 plantas de 18 espécies nativas do Algarve, que nalguns casos são comuns às de outras partes do país.

 

“As florestas Miyawaki caracterizam-se por terem um rápido desenvolvimento, serem ricas nas espécies nativas e trazerem bastantes benefícios, quer para o ambiente, quer para o homem, como para a captação e absorção de água”, entre outras vantagens, disse Sónia Soares à agência Lusa.

 

Segundo a mentora do projeto, este sistema florestal torna-se autossuficiente ao fim de dois ou três anos, tendo como vantagem permitir “uma maior retenção de água no solo e, portanto, a passagem depois para os lençóis subterrâneos”.

 

Sónia Santos sublinha que este método vai permitir gastar menos água: “Não é só em termos de dinheiro, mas a importância que a água tem para nós, e principalmente aqui no Algarve, que é uma das regiões do nosso país que está a sofrer mais com a seca e com a desertificação”.

 

Zambujeiro, aroeira, loendro, alfarrobeira, esteva e murta são algumas das espécies plantadas na pequena floresta de 100 metros quadrados que a bióloga gostaria que servisse de exemplo para ser replicada noutras zonas do Algarve e mesmo do país.

 

“Os pressupostos que nós seguimos nesta metodologia tornam-na mais económica, e estas florestas, em termos de desenvolvimento, são autossuficientes ao fim de dois a três anos”, afirmou, acrescentando que no final desse período de tempo, as plantas não precisam de ser regadas.

 

O método Miyawaki foi criado pelo botânico e ecologista japonês Akira Miyawaki na década de 1970 e tem inspirado a plantação de centenas de pequenas florestas urbanas em todo mundo.

 

Os estudos de Miyawaki levaram ao desenvolvimento de um método de plantação que combina os conceitos de vegetação natural potencial (a vegetação que deveria existir num local se não houvesse intervenção humana) e a forma como as espécies interagem entre si e crescem para formar um ecossistema florestal dinâmico.

 

“O principal rendimento [económico] não é um rendimento mensurável ou físico”, defendeu Sónia Soares, que também considerou ser importante o papel que este método tem para “alertar as pessoas para as problemáticas ambientais e a necessidade do desenvolvimento deste tipo de projetos”.

 

Para a bióloga, é necessário “ajudar a contribuir um bocadinho para o melhoramento do ambiente”, envolvendo “a população local em todas as fases do desenvolvimento de um projeto destes, quer seja a plantação, quer seja a seguir a monitorização e fazer a rega”.

 

“E isso é uma importante ferramenta, porque em termos económicos, de valor, isto é o melhor que nós podemos dar a estas gerações e gerações futuras”, realçou.

 

Os princípios do método Miyawaki defendem que se deve identificar a vegetação natural potencial do local e a sua estrutura, ou seja, de que forma as diferentes espécies de herbáceas, arbustos e árvores podem ser combinadas.

 

A plantação deve ser mantida sem ervas daninhas e regada regularmente nos dois anos iniciais. Este método permite que a vegetação cresça mais rapidamente, o que faz com que tenha vindo a ser aplicado com sucesso em centenas de projetos de pequenas florestas urbanas.

 

O método tem apresentado bons resultados, com uma taxa de sucesso de 97% a nível mundial, tendo invadido a Europa e surgido em Portugal, pela primeira vez, em 2021.

 

Fonte: SAPO24

11
Abr23

4041: Acumulações de algas na costa algarvia podem ser sinal de desequilíbrio no ecossistema

Tempo no Algarve

Investigadores identificaram três zonas distintas de acumulações de algas na costa do Algarve e alertaram que esta observação pode ser um sinal de desequilíbrio nos ecossistemas marinhos, foi hoje revelado pela Universidade do Algarve (UAlg).

 

Em nota de imprensa, os investigadores admitem que "sejam necessários mais dados para validar as observações", mas sublinham que "os resultados até agora obtidos já permitiram perceber melhor estes fenómenos e investigar potenciais utilizações e vias de valorização destas algas".

 

O aparecimento de grandes concentrações de algas na costa algarvia é um fenómeno cada vez mais frequente, motivado, na maioria das vezes, por espécies invasoras, introduzidas, nomeadamente, através de navios que as deslocam nos seus cascos, sem afetar a qualidade da água balnear.

 

Pelo terceiro ano consecutivo, investigadores do Centro de Ciências do Mar (CCMAR) da UAlg apelaram à colaboração dos cidadãos na identificação de grandes acumulações de algas no mar ou nas praias da costa portuguesa, incluindo nos arquipélagos dos Açores e Madeira.

 

As análises dos registos enviados no quadro do programa "Algas na Praia", feitas pelo biólogo marinho Rui Santos, investigador no CCMAR, permitiram "identificar" três zonas distintas de acumulações de macroalgas na costa do Algarve.

 

Segundo a nota, nas costas rochosas do barlavento (oeste algarvio), as acumulações foram causadas por uma alga castanha invasora originária dos mares do Japão e Coreia, cujo nome científico é Rugulopteryx okamurae, e "parecem estar a aumentar em extensão".

 

Nas praias da zona central do Algarve, entre Albufeira e Faro, a alga vermelha invasora Asparagopsis armata, nativa das águas da Austrália e Nova Zelândia, foi a responsável por acumulações registadas tanto em 2021 como em 2022.

 

Por último, na costa arenosa do sotavento (leste algarvio), a alga verde Ulva sp., nativa das águas portuguesas, foi a principal responsável pelas grandes acumulações que se observaram em 2021, mas em 2022 houve poucas acumulações desta alga, o que pode ser devido a diferentes condições ambientais.

 

Segundo os investigadores citados no comunicado, "apesar de os nutrientes serem geralmente a principal causa do crescimento excessivo das algas, os resultados obtidos até agora não mostram uma correlação significativa entre a concentração de nutrientes na água e a ocorrência destas acumulações".

 

Por outro lado, "observou-se uma relação significativa com outros parâmetros ambientais, nomeadamente a temperatura e o vento", lê-se na nota.

 

De acordo com os técnicos, as acumulações das espécies Asparagopsis armata, nas praias de Quarteira e Faro, e Ulva spp., no sotavento, estão relacionadas com os ventos de norte e noroeste, enquanto as acumulações de Rugulopterix okamurae, no barlavento, estão relacionadas com uma maior temperatura da água.

 

Os investigadores concluem que os "dados de mais anos serão necessários para validar estas observações".

 

Em relação ao impacto na biodiversidade e na estrutura das comunidades, o projeto "Algas na Praia" não avaliou o impacto dos grandes desenvolvimentos de espécies de algas, mas "permitiu identificar que há três espécies que aparecem em grandes quantidades nas praias de todo o Algarve".

 

Até agora, explicam os investigadores, "os resultados sugerem que o aumento da temperatura do mar pode favorecer o grande desenvolvimento e acumulação da alga castanha exótica Rugulopterix okamurae, enquanto o vento do quadrante norte pode ser um fator chave para o desenvolvimento de espécies nativas das algas verdes Ulva spp. e da alga vermelha exótica Asparagopsis armata".

 

Os cientistas referem que será preciso investigar "com maior detalhe a importância destes e de outros fatores, como as correntes, para o desenvolvimento de um sistema de deteção precoce que possa prever as grandes acumulações de algas nas praias, de modo a poderem implementar-se estratégias de mitigação e adaptação, como a colheita da biomassa e sua valorização económica".

 

"A investigação sobre potenciais utilizações e vias de valorização destas algas pode transformar este problema numa oportunidade suscetível de gerar riqueza", afirma Dina Simes, professora da Universidade do Algarve e investigadora do CCMAR.

 

Os veraneantes interessados em contribuir para o estudo destas algas podem preencher um pequeno inquérito na página da plataforma "Algas na Praia" em https://www.ualg.pt/algas-na-praia.

 

Desde o seu lançamento, no final de julho de 2021, que se tem verificado uma boa adesão por parte dos cidadãos e dos profissionais das praias ao projeto com o envio de 167 registos, em 2021, e de 161, em 2022.

 

Fonte: RTP Notícias

30
Mar23

4034: Vilamoura vai fornecer eletricidade a 15.000 famílias a partir de painéis solares até 2035

Tempo no Algarve

O empreendimento residencial e turístico de Vilamoura, no Algarve, decidiu criar uma Comunidade de Energia Renovável (CER) com 60.000 m2 de painéis fotovoltaicos, até 2035, que irão fornecer eletricidade a 15.000 famílias, tornando-se pioneiro na aplicação de legislação recente.

 

“O objetivo é sermos um dos primeiros e, provavelmente, um dos maiores a fazer e a promover uma Comunidade de Energia Renovável”, disse à agência Lusa o administrador executivo (CEO) da Vilamoura World, João Brion Sanches.

 

As CER são constituídas por um conjunto de consumidores que, através de um sistema de produção de energia e rede elétrica partilhada, produz parte ou a totalidade da energia elétrica que consomem.

 

O projeto prevê, no total e até 2035, a instalação de cerca de 60.000 m2 (metros quadrados) de painéis fotovoltaicos no território de Vilamoura, com um potencial estimado de produção anual de 50.000 megawatts-hora (MWh), suficientes para fornecer eletricidade a cerca de 15.000 casas, segundo um comunicado.

 

A produção da energia renovável evitará a emissão de, aproximadamente, 10.000 toneladas de dióxido de carbono (CO2) ao ano, o equivalente à plantação de cerca de 80.000 árvores todos os anos, de acordo com a nota.

 

Numa primeira fase, até 2024, a CER de Vilamoura permitirá a produção de 2.000 MWh de energia renovável por ano, o que se traduz no fornecimento de eletricidade a mais de 1.000 famílias, numa redução inicial de cerca de 450 toneladas de emissões de CO2.

 

“A nossa visão para Vilamoura, enquanto melhor destino do Algarve para viver, passar férias e investir, implica também apostar na sustentabilidade. Por isso, decidimos avançar com este ambicioso projeto, que se aplicará a todos os nossos projetos imobiliários e é extensível às áreas já consolidadas de Vilamoura”, afirmou João Brion Sanches.

 

O conceito de Comunidades de Energia Renovável anda a par com o de autoconsumo coletivo, estando a diferença entre os dois no tipo de gestão e investimento realizado.

 

Uma CER é uma entidade constituída nos termos do previsto num decreto-lei de 2022 que realiza a totalidade do investimento para a criação da entidade, enquanto no autoconsumo coletivo os consumidores finais produzem energia renovável para consumo próprio e podem partilhar o excesso produzido com outros consumidores.

 

“Esta comunidade é muito pioneira, no sentido em que há muito poucas em Portugal. Tudo isto é muito recente”, insiste o responsável pelo empreendimento de Vilamoura.

 

O Vilamoura World é a empresa responsável pela promoção dos lotes residenciais e turísticos inseridos nos 1.700 hectares do empreendimento.

 

Também é proprietária da Marina de Vilamoura, a maior de Portugal, com 825 postos de amarração para barcos.

 

A empresa LuzSimples, com sede em São Bartolomeu de Messines, também no distrito de Faro, foi a escolhida para concretizar o projeto de criação da CER.

 

Fonte: Sapo 24

01
Mar23

4021: Descobertas duas "novas" espécies de vespas-cuco na Península Ibérica

Tempo no Algarve

Investigadores do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO-InBio) da Universidade do Porto descobriram duas "novas" espécies de vespas-cuco na Península Ibérica e outras nove foram registadas "pela primeira vez" em Portugal, foi esta quarta-feira anunciado.

 

Em comunicado, o centro da Universidade do Porto esclarece que na investigação, publicada na revista Biodiversity Data Journal, são descritas duas "novas" espécies de vespas-cuco: a 'Chrysis crossi sp. nov' registada no Algarve e a 'Hedychridium calcarium sp. nov.' em Espanha.

 

No mundo, existem cerca de 2.800 espécies de vespas-cuco, sendo que, destas, 480 foram registadas na Europa. Já em Portugal, são conhecidas 130 espécies e quatro subespécies, "números que estarão provavelmente ainda longe do total existente".

 

As vespas-cuco pertencem à família 'Chrysididae' e são "aparentadas" das abelhas, abelhões, vespas-do-papel e das formigas.

 

Estes insetos têm um comportamento reprodutor semelhante aos cucos, uma vez que as fêmeas colocam os ovos nos ninhos de outras espécies, nomeadamente, de abelhas-solitárias ou vespas.

 

"Apesar do seu reduzido tamanho, as vespas-cuco estão certamente entre os insetos mais bonitos do planeta. De cores vivas e tons metálicos, podem ser verdes, azuis, vermelhas ou rosa, ou, em algumas espécies de todas estas cores ao mesmo tempo", esclarece o centro.

 

Na Europa, estes insetos são mais comuns nos países do sul e a sua diversidade é maior na região do Mediterrâneo.

 

"Muitas espécies de vespas-cuco são raras e algumas estão em risco de extinção na Europa", destaca o CIBIO-InBIO.

 

Além das "novas" espécies descritas, esta investigação representa o "primeiro esforço na geração de códigos de barras de ADN", contribuindo para um "importante passo na documentação da diversidade genética da fauna", salienta, citada no comunicado, a investigadora e coautora Sónia Ferreira.

 

"O sucesso dos objetivos de projetos internacionais como o Biodiversity Genomics Europe (BGE) que visa a implementação de monitorização dos ecossistemas de forma padronizada à escala internacional, reside na possibilidade de aliar métodos tradicionais de monitorização da biodiversidade com as mais recentes técnicas moleculares", acrescenta a investigadora.

 

Também citado no comunicado, o investigador Paolo Rosa, do laboratório de Zoologia da Universidade de Mons, destaca o papel que estes insetos desempenham.

 

"O estudo das vespas-cuco é importante para entender o estado de saúde do meio ambiente, por estarem no topo da cadeia alimentar, são sensíveis a todas as alterações que ocorrem no ambiente e na diversidade de espécies solitárias de abelhas e vespas que parasitam. Populações abundantes de vespa-cuco indicam um meio ambiente bem preservado", acrescenta.

 

Fonte: CM

26
Jan23

3996: Plano de combate a espécies exóticas invasoras está pronto, diz Governo

Tempo no Algarve

Um plano de ação para combate a espécies exóticas invasoras vai ser debatido e aprovado em breve pelo Governo, disse à Lusa fonte do Ministério do Ambiente e Ação Climática (MAAC).

 

Na sequência da informação da Comissão Europeia, que decidiu levar Portugal a tribunal por falta de medidas para combater espécies invasoras, a Lusa questionou o Governo sobre a matéria, que respondeu que a proposta do plano de ação está pronta.

 

"A proposta de Plano de Ação para as Vias Prioritárias de introdução não intencional de Espécies Exóticas Invasoras", elaborada pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), "encontra-se finalizada", disse a fonte.

 

E acrescentou: "Será submetida, em breve, a aprovação pelo Conselho de Ministros, sob a forma de Resolução do Conselho de Ministros, seguindo-se a sua aprovação e publicação".

 

A Comissão Europeia decidiu hoje avançar com uma ação contra Portugal junto do Tribunal de Justiça da UE devido à deficiente aplicação de medidas de prevenção e gestão da introdução e propagação de espécies exóticas invasoras.

 

Em causa está o incumprimento das medidas de defesa da biodiversidade face às espécies invasoras (Regulamento Espécies Exóticas Invasoras ou Regulamento EEI) incluídas numa lista da União Europeia (UE).

 

Portugal e cinco outros Estados-membros "não estabeleceram, não aplicaram nem comunicaram à Comissão um plano de ação (ou um conjunto de planos de ação) para abordar as vias mais importantes de introdução e propagação de espécies exóticas invasoras que suscitam preocupação na UE", segundo um comunicado.

 

Fonte: RTP

05
Jan23

3982: Projeto prevê reflorestar 100 hectares na Serra do Caldeirão no Algarve

Tempo no Algarve

A Associação Natureza Portugal (ANP|WWF) anunciou hoje o lançamento do projeto Plantar Montado que pretende restaurar, recuperar e reflorestar 100 hectares de áreas degradadas na Serra do Caldeirão, no concelho de Tavira, no Algarve.

 

O projeto visa reabilitar e instalar montados de sobro e azinho na freguesia de Cachopo, “de forma a garantir a proteção e reabilitação dos solos, conservação das linhas de água e a recuperação dos ecossistemas e habitats naturais”, informou a associação ambientalista em comunicado.

 

De acordo com a ANP|WWF, até março “será promovida a instalação de povoamentos arbóreos em mosaico com áreas arbustivas, pastagens naturais e galerias ripícolas”.

 

 

A intervenção do projeto Plantar Montado corresponde a uma das áreas de intervenção prioritária – sítio da rede Natura 2000 do Caldeirão – prevendo também o reforço de árvores, arbustos e ervas, com a utilização de matéria orgânica de podas e detritos vegetais para adubação natural.

 

As soluções a aplicar são baseadas na natureza, derivando de um conjunto de técnicas fundamentais para aquela zona “fortemente afetada pela desertificação, pelos fogos rurais e pela erosão torrencial”, refere a associação.

 

A ANP|WWF recorda que o restauro da paisagem da Serra do Caldeirão começou em 2007 com um projeto ecológico na Ribeira do Vascão, na bacia do rio Guadiana, tendo depois escalado para o projeto Plantar Água (2019-2022), que permitiu restaurar 100 hectares de área afetada pelos incêndios, e para o projeto Plantar Água – Semear Futuro (2022-2024), que irá manter e ampliar esse restauro em mais 20 hectares.

 

“Depois do sucesso do projeto Plantar Água […] é fundamental continuarmos a trabalhar em estreita parceria com as associações, autoridades e comunidades locais para recuperar o potencial produtivo tradicional da Serra do Caldeirão, como forma de combater a desertificação e reabilitar este território tão fragilizado”, refere Ruben Rocha, da ANP|WWF, citado no comunicado.

 

O projeto Plantar Montado, desenvolvido pela ANP/WWF em parceria com a Câmara de Tavira e Associação de Produtores Florestais da Serra do Caldeirão, é financiado por fundos comunitários através do Programa Operacional COMPETE 2020.

 

Fonte: Green Savers

08
Out22

3922: “Dia Aberto” dá a conhecer futura Reserva Natural da Foz do Almargem e Trafal

Tempo no Algarve

Numa altura em que está já na derradeira fase o processo de criação da futura Reserva Natural Local, a 16 de outubro o Município de Loulé promove um “Dia Aberto” na Foz do Almargem e do Trafal, com uma série de atividades que permitirão dar a conhecer um espaço que fará parte das áreas protegidas do Planeta.

 

De forma a enaltecer o património em processo de classificação, esta iniciativa passa por ações temáticas ligadas ao património natural e cultural que caracteriza a área, de forma a promover, divulgar e valorizar esse mesmo território.

 

O programa arranca com um momento de observação de aves, pelas 9h00. Em simultâneo decorre uma atividade de construção de caixas-ninho e um workshop de ilustração científica – grafite. Numa área caracterizada pela riqueza da avifauna, a organização propõe a ação “A vida da chilreta!”.  Com o apoio dos técnicos do Ambiente da Câmara de Loulé, vai ser possível participar no “Bioblitz!”, atividade que pretende identificar e fazer o levantamento das espécies que aqui se encontram. Este dia culmina com uma caminhada interpretativa em que os participantes terão a oportunidade de aprender um pouco mais sobre este território e sobre “quem” aqui habita.

 

As inscrições são obrigatórias e podem ser feitas até às 16h00 do dia 13 de Outubro, através do formulário https://forms.gle/B2S14iuNNZ5GS2Di7

 

Mais informações através do telefone 289 400 890 ou e-mail ambiente@cm-loule.pt

 

A organização aconselha os participantes a levar água, chapéu, protetor solar, roupa e calçado confortável.

 

Programa

 

1081.jpg

 

Fonte: CM Loulé

04
Jul22

3847: Baleia que deu à costa no domingo em Albufeira voltou a encalhar hoje em Silves

Tempo no Algarve

A baleia que no domingo deu à costa em Albufeira e foi posteriormente devolvida ao mar pela força da maré encalhou hoje de novo numa praia de Silves e foi removida do local, disse o capitão do porto de Portimão.

 

O cetáceo morto tinha encalhado, cerca das 18:30 de domingo, na praia dos Salgados, em Albufeira, no Algarve, mas as autoridades não conseguiram chegar a tempo de evitar que o animal fosse de novo arrastado para o mar, tendo o corpo hoje voltado a encalhar na praia Grande nascente, em Armação de Pera, concelho de Silves, acrescentou a mesma fonte.

 

O capitão do Porto de Portimão referiu que o animal foi hoje detetado por "agentes do piquete da Polícia Marítima" e "os serviços municipais [de Silves] foram alertados e procederam à remoção da baleia às 13:00".

 

"A entidade responsável pelos arrojamentos mortos foi também informada e vai ao aterro fazer as perícias", acrescentou Rodrigo González dos Paços, referindo-se a trabalhos que são habitualmente feitos por elementos do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) para determinar o que provocou a morte ao animal.

 

A baleia tinha dado à costa cerca das 18:30 de domingo e aguardava-se a deslocação de equipas da Polícia Marítima, do Serviço Municipal de Proteção Civil de Albufeira e do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) para fazerem análises e iniciarem os procedimentos de remoção, mas o dispositivo “não chegou a tempo de evitar que fosse arrastada pela maré para o mar”, justificou na ocasião o capitão do porto de Portimão, que tem jurisdição em Albufeira e Silves.

 

A mesma fonte esclareceu que a movimentação do animal iria ser acompanhada, com a expectativa de que pudesse "voltar a ser arrastada para terra para depois ser removida”, o que acabou por acontecer hoje de manhã, tendo as autoridades podido fazer a remoção do corpo para uma zona fora do alcance da maré e, depois, para uma área de aterro.

 

Fonte: Sapo 24

 

 

 

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